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Luís Montenegro diz que o PS é "o partido do empobrecimento"

12 nov, 2022 - 19:46 • Celso Paiva Sol com Redação

Presidente do PSD realça que os anos de governo do PS têm agravado substancialmente os índices de pobreza. Montenegro quer "obrigar" António Costa a discutir revisão constitucional.

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O líder do PSD, Luís Montenegro, considera que os anos de governo do PS têm agravado substancialmente os índices de pobreza.

Em discurso perante militantes do PSD, em Viseu, este sábado, Montenegro explicou a acusação ao partido do Governo com contas.

"O Partido Socialista, depois de todos estes anos de exercício do governo, vale 4,4 milhões de portugueses em risco de pobreza antes das prestações sociais, e vale 1,9 milhões de portugueses de extrema pobreza já depois de se operarem as prestações sociais enquanto elemento de mitigação do risco de pobreza. O Partido Socialista é, objetivamente, o partido do empobrecimento", acusou o líder da oposição.

Revisão não se resolve "com duas ou três reuniões"


O presidente do PSD também abordou a questão do processo de revisão constitucional.

Os sociais-democratas propõe a redução da idade legal mínima para votar para os 16 anos. O PS inscreve no seu projeto a identidade de género no princípio da igualdade, elimina a palavra raça, substituindo-a por etnia, e coloca a erradicação da pobreza nas tarefas fundamentais do Estado.

Luís Montenegro avisa António Costa que o processo não se vai resolver "com duas ou três reuniões e com dois ou três temas".

"Desengane-se, nós não vamos fazer esse processo com ele. Eu sei que António Costa está habituado a falar com meias verdades, eu sei que António Costa e o Partido Socialista, quando dizem qualquer coisa, fica sempre outra qualquer coisa escondida. Mas nesta matéria no processo de revisão da Constituição, que está aberto no Parlamento, o Partido Socialista vai mesmo responder por aquilo que quer e por aquilo que não quer", adverte.

Luís Montenegro presidia à tomada de posse do presidente da distrital de Viseu do PSD, Carlos Silva.

[notícia atualizada às 20h29]

Comentários
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  • Cidadao
    02 dez, 2022 Lisboa 11:10
    Dizer mal é fácil. Continuamos à espera dum programa de governo alternativo, por parte do PSD, que não se limite a cortes cegos, ao encerramento de serviços públicos, a congelamentos de carreiras, salários e pensões, a privatizações em negócios pouco claros, nem a incorporações de excedentes da ADSE para mascarar défices de Orçamento de Estado, ou seja um programa alternativo que não seja uma Troika 2.0 . Até ver, só temos "dizer mal de tudo".
  • Joaquim Correto
    12 nov, 2022 Paços 22:45
    ...e o PSD o partido dos mentirosos!

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