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"Não é novidade". PSD não está surpreendido com a demissão de Miguel Alves

10 nov, 2022 - 22:08 • Lusa

Vice-presidente do partido, Leitão Amaro, comentou, também, a intenção do primeiro-ministro de processar o antigo governador do Banco de Portugal, Carlos Costa: “O primeiro-ministro tem que responder se e porquê” que interferiu na manutenção de Isabel dos Santos na administração do banco BIC.

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O PSD considera que a demissão de Miguel Alves do Governo “não é novidade” e desafia o primeiro-ministro, António Costa, a esclarecer “se e porquê interferiu” junto do Banco de Portugal para “manter intocável Isabel dos Santos”.

À entrada para o Conselho Nacional do PSD que se realiza hoje em Lisboa, o vice-presidente do partido António Leitão Amaro foi questionado pelos jornalistas sobre a demissão do secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Miguel Alves.

“Não é uma novidade. O que é novidade, e o senhor primeiro-ministro deve responder ao país, é se e porquê interferiu junto de uma instituição independente, do governador do Banco de Portugal, para manter, aparentemente, segundo notícias, intocável Isabel dos Santos”, respondeu.

Para o dirigente do PSD, “essa é a novidade que o primeiro-ministro tem que responder”, considerando que “seria uma situação demasiado grave” e que Portugal “precisa dessa resposta”.

Minutos antes, à entrada para a reunião da Comissão Política do PS, António Costa admitiu processar o ex-governador do Banco de Portugal Carlos Costa por ofensa à sua honra, depois de o antecessor de Mário Centeno dizer que foi pressionado para não retirar Isabel dos Santos do BIC.

“Isso não é nenhuma explicação e não é nenhuma resposta. O primeiro-ministro tem que responder se e porquê”, respondeu, quanto confrontado com estas declarações do primeiro-ministro.

Perante a insistência dos jornalistas para uma reação à demissão no Governo, Leitão Amaro reiterou: “a nossa reação é que não é novidade porque eu creio que ouviram o que disse o presidente do partido há vários dias”.

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