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Casa Comum

Marcelo "não pode deixar-se vulgarizar", avisa o socialista Porfírio Silva

09 nov, 2022 - 19:03 • Redação

Deputado do PS responde aos avisos feitos pelo Presidente da República à ministra da Coesão Territorial, sobre a aplicação de fundos comunitários. Marcelo disse que não perdoaria a Ana Abrunhosa se a execução do PRR não corresse conforme ele esperava. "É grave que o Presidente da República prolongue o mito urbano que é uma falsidade”, diz.

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O socialista Porfírio Silva diz que Marcelo Rebelo de Sousa tem de se fazer respeitar.

É desta forma que o comentador do programa "Casa Comum", da Renascença, analisa as críticas dirigidas pelo Presidente da República à ministra da Coesão sobre os fundos europeus.

No fim de semana passado, Marcelo avisou a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que estará “muito atento” e não lhe perdoará, caso descubra que a taxa de execução dos fundos europeus não é aquela que pensa que deve ser.

Na resposta ao Chefe do Estado, Porfírio Silva defende que Marcelo “não pode deixar-se vulgarizar com certo tipo de intervenções e eu penso que um certo acumular faz correr esse risco. Eu gostaria que ele não corresse esse risco”.

“O Presidente da República tem de garantir que, até ao último dia do seu mandato, as pessoas o veem com respeito, com consideração e com a atenção que o Presidente da República merece e que ele, Marcelo Rebelo de Sousa, merece”, acrescenta.

Por isso, Porfírio Silva pede cautelas a Marcelo nas suas intervenções, dado o “papel muito importante no equilíbrio institucional em Portugal e na garantia do pluralismo”.

O deputado do PS considera “grave” que o Presidente da República prolongue um "mito urbano" sobre o desperdício dos fundos comunitários.

“As pessoas acham sempre que quando chega o dinheiro tem de se começar a gastar logo.

Não. É preciso programar, fazer os projetos, fazer os concursos, executar. Há uma curva do desenvolvimento dos projetos e é isso que é grave. É que o Presidente da República prolongue o mito urbano que é uma falsidade”, conclui Porfírio Silva.

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