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​OE 2023. Bloco de Esquerda recusa entrar em “simulacro de negociações”

21 out, 2022 - 16:29 • Manuela Pires , Cristina Nascimento

Pedro Filipe Soares considera que a proposta do Orçamento de Estado para 2023 apresentada pelo Governo “parece feita pela direita” e não é resposta a uma “crise que está a alastrar e em que temos pessoas, por exemplo, a furtar latas de atum e leite nos supermercados porque não têm dinheiro para dar de comer às suas crianças”.

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O Bloco de Esquerda (BE) recusa alinhar no que considera ser um “simulacro de negociações” sobre o Orçamento de Estado para 2023.

A posição foi assumida pelo deputado bloquista Pedro Filipe Soares, no fim de um encontro de cerca de meia hora com elementos do Governo, no Parlamento.

“O primeiro-ministro resumiu bem a forma de estar do PS: pode-se dialogar, mas depois o PS vota. Ora, o PS já apresentou o Orçamento que quer, este diálogo não é mais do que um simulacro para o qual não vamos contribuir”, disse o deputado.

Nestas declarações aos jornalistas, Pedro Filipe Soares criticou as opções do Governo, considerando que a proposta apresentada é “um orçamento de empobrecimento”, que “não pode ser uma solução num momento em que a crise está a alastrar e em que temos pessoas, por exemplo, a furtar latas de atum e leite nos supermercados porque não têm dinheiro para dar de comer às suas crianças”.

Pedro Filipe Soares reforçou que o partido não entra “em nenhum simulacro de negociações”, partindo de uma proposta que “mais parece feito pela direita num contexto de empobrecimento do país e não para salvar poder de compra, as famílias do empobrecimento e garantir uma saída para esta crise”.

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