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Presidente do PS defende coleta extraordinária sobre grandes empresas

12 ago, 2022 - 10:25 • Olímpia Mairos

Carlos César defende que “é necessário ir mais além”, quer no reforço dos apoios às famílias e empresas, quer face aos “que lucram com a crise inflacionária”.

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O presidente do PS, Carlos César, defende uma coleta fiscal extraordinária sobre as grandes empresas que no atual contexto inflacionário revelam lucros elevados, posição contrária à do Governo.

Num texto publicado no Facebook, Carlos César diz ser necessário ir mais além, quer no reforço dos apoios às famílias e empresas quer com os que lucram com a crise.

“É necessário ir mais além, face aos que são prejudicados como aos que lucram com a crise inflacionária”, avisa o presidente do PS, apontando a “umas quantas grandes empresas que, no presente contexto inflacionário, revelam lucros excessivos ou, no mínimo, excecionalmente elevados, e que deviam ser objeto de uma coleta fiscal extraordinária, pelo menos na componente que não se destine ao reinvestimento”.

“Não compreendo que assim não se proceda”, escreve Carlos César.

O presidente do PS enaltece as medidas tomadas pelo Governo, nomeadamente em relação ao programa de reforço do valor e da abrangência do “Abono de Família” e à gratuidade das creches, mas pede mais.

“São medidas importantes” - diz César - “mas é necessário fazer mais, incluindo, também, outros setores afetados no seu rendimento, promovendo, ‘já no próximo mês de setembro’ como o primeiro-ministro indiciou no mês passado, o reforço de apoios às famílias e às empresas, para que possam fazer ‘face aos efeitos da inflação’”.

Na perspetiva do presidente do PS, “devemos acompanhar, com muita proximidade e no limite das nossas finanças públicas, os efeitos que se adensam na vida das famílias e das empresas, agindo diretamente, ainda que a título extraordinário, no seu rendimento e salvaguardar bens essenciais como, por exemplo, no sector da habitação ou no acesso aos cuidados de saúde”.

“É bom que o Governo se apresse e que o faça com a expressão suficiente e adequada face às dificuldades, quer conjunturais quer estruturais, que todos sentem”, avisa Carlos César.

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