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PS inviabiliza audição de ministro e ex-ministro sobre financiamento a ISCTE

27 abr, 2022 - 19:13 • Lusa

No entanto, João Leão será ouvido no parlamento já que na terça-feira um outro requerimento pedindo a sua audição foi aprovado por unanimidade.

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O PS vai inviabilizar a audição parlamentar do ministro das Finanças, Fernando Medina e do ex-ministro do Ensino Superior Manuel Heitor sobre o financiamento público de um centro de investigação do ISCTE.

O grupo parlamentar do partido Iniciativa Liberal (IL) apresentou um requerimento, que será votado hoje, para a audição urgente do ministro das Finanças, Fernando Medina, e do ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.

Fonte do grupo parlamentar do PS disse à Lusa que os socialistas vão chumbar o requerimento do IL, que prevê também a audição do ex-ministro de Estado e das Finanças e atual vice-reitor do ISCTE, João Leão.

No entanto, João Leão será ouvido no parlamento já que na terça-feira um outro requerimento pedindo a sua audição foi aprovado por unanimidade.

Os deputados da Comissão de Educação e Ciência aprovaram por unanimidade um requerimento apresentado pelo PSD para ouvir o ex-ministro das Finanças assim como a reitora do ISCTE, Maria de Lurdes Rodrigues, avançou à Lusa Tiago Estêvão Martins, deputado socialista que faz parte da comissão parlamentar.

Os requerimentos surgem na sequência das notícias avançadas pelo Jornal Público relativas ao processo de financiamento de 5,2 milhões de euros ao Centro de Valorização e Transferência de Tecnologias do ISCTE -- Instituto Universitário de Lisboa.

O PSD solicitou por isso a presença de Maria de Lurdes Rodrigues, reitora do ISCTE, e de João Leão, que é o atual vice-reitor da instituição e era ministro das Finanças quando foi aprovada a verba de financiamento do novo centro de investigação.

João Leão foi nomeado vice-reitor do ISCTE dois dias depois de ter deixado o Governo.

"O requerimento foi votado a favor por unanimidade. No nosso entendimento este é um assunto relevante e se o objetivo é clarificar o que aconteceu, temos de ouvir quem esteve envolvido", explicou Tiago Estêvão Martins.

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