14 mar, 2022 - 19:24 • Redação
O Presidente da República voltou a condenar a invasão russa da Ucrânia e deixou claro que “o que já se passou teve, tem e terá custos na vida de todos nós”.
No final da reunião do Conselho de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa começou por lembrar a “quase unanimidade no mundo pela condenação à agressão russa à Ucrânia”. É também claro "que a Rússia deparou com repúdio claro do povo ucraniano”.
“Foi chocante no tempo, na legitimidade e alcance pelas incertezas criadas e pela violação de princípios básicos”, referiu.
O Chefe de Estado lembra que em duas semanas e meia de conflito já há 2,5 milhões de refugiados.
Marcelo reforçou que “não há como negar que é dramaticamente urgente encurtar a guerra, com serenidade e não com expedientes negociais concebidos apenas para ganhar tempo e paralisar a resistência”.
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Para além da questão direta da guerra, mortos, feridos, refugiados, há ainda a questão do aumento de preços. “O que já se passou teve, tem e terá custos na vida de todos nós”, esclareceu. “Temos de garantir bens essenciais, apoiar as empresas, cuidar das pessoas”.
“Em Portugal temos feito o que devíamos e deveríamos continuar a fazer. Condenámos o que quase todos condenaram, unimos o que deve ser unido na União Europeia, na NATO, nas Nações Unidas, acolhemos quem deve ser acolhido”, referiu Marcelo, que pede a mesma “coragem e união” mostradas nos tempos de pandemia.
O Presidente da República não tem dúvidas: “Trabalharemos para o fim da guerra e pela afirmação da paz”. Portugal deve defender “o contrário de uma guerra generalizada”.