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PSD. Montenegro mantém tabu sobre candidatura à liderança

11 fev, 2022 - 21:49 • Lusa

No final da apresentação da candidatura de Emídio Sousa à presidência da Distrital de Aveiro, o ex-líder parlamentar limitou-se a expressar apoio ao presidente da Câmara de Santa Maria da Feira.

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O antigo líder parlamentar do PSD Luís Montenegro evitou esta sexta-feira quaisquer perguntas relacionadas com uma possível candidatura à liderança dos social-democratas.

Confrontado pelos jornalistas em Aveiro, no final da sessão de apresentação da candidatura de Emídio Sousa à presidência da Distrital do PSD, Montenegro limitou-se a expressar apoio ao presidente da Câmara de Santa Maria da Feira e líder da concelhia.

“O que eu concordo é que o Emídio Sousa seja o presidente da Distrital de Aveiro e não lhe quero roubar o protagonismo deste dia. Este dia é o dia dele, não é o meu”, disse o espinhense, que tem sido um dos nomes mais falados para suceder a Rui Rio na liderança do PSD.

Além de Montenegro, Emídio Sousa conta ainda com o apoio do atual líder distrital, Salvador Malheiro, que não pode recandidatar-se por limitação de mandatos, e do presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves.

No seu discurso, Emídio Sousa defendeu que o partido precisa de refletir, após a derrota nas eleições legislativas, afirmando que nos últimos anos têm perdido a "capacidade de inovar" para o Bloco de Esquerda e para a Iniciativa Liberal.

“O PSD tem que perceber isto, porque se não conseguirmos perceber isto corremos o risco de definhar. O que aconteceu ao CDS não acontecerá a nós tão rápido, mas também pode acontecer”, avisou.

O candidato anteviu ainda que o PSD vai ter um “período difícil” nos próximos anos, mas mostrou-se confiante de que a esquerda e o PS “vão cair no erro do eu quero, posso e mando”, notando ainda que “há um grande desgaste”.

“Se repararem, nestes seis anos, o PS já cometeu muitos erros que talvez não tenhamos sido capazes de explorar melhor, mas isso vai acontecer e vai ser cada vez mais acentuado”, afirmou.

As eleições para a Distrital de Aveiro do PSD ainda não têm data marcada, sendo previsível que possam ocorrer após 30 de março, quando termina o mandato de Salvador Malheiro.

Comentários
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  • Cidadao
    12 fev, 2022 Lisboa 13:11
    Ou quer, ou não quer. Defina-se! Foram estas hesitações e tergiversações, acompanhadas de "boca-de-favas" a apresentar programa do PSD. que fizeram com que tudo somado, PSD até tivesse menos deputados que nas últimas Eleições. Ninguém quer um partido de hesitantes. Ou é, ou não é.

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