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Inglaterra garante que não haverá ataque à Síria sem conhecer relatório da ONU

28 ago, 2013 - 22:56

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, referiu que missão dos inspectores deve durar, pelo menos, mais quatro dias.

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O Governo britânico só admite lançar uma operação militar na Síria depois de conhecer os resultados dos especialistas das Nações Unidas que investigam o alegado ataque com armas químicas nos arredores de Damasco. É isso mesmo que está escrito na resolução que vai ser discutida no Parlamento, esta quinta-feira.

"O secretário-geral das Nações Unidas deve dirigir-se ao Conselho de Segurança imediatamente após o fim da missão da equipa", indica o texto do Governo britânico, citado pela agência Reuters.

A moção refere ainda que "o Conselho de Segurança da ONU deve promover este encontro oportunamente e encetar todos os esforços para obter uma resolução [do Conselho de Segurança] que apoie uma acção militar" antes de se avançar para este ataque.

A Síria é acusada de ter utilizado armas químicas contra civis nos arredores de Damasco, a 21 de Agosto. A organização Médicos Sem Fronteiras confirma que mais de 300 pessoas morreram nesse dia.

A guerra civil da Síria dura há mais de dois anos e já fez mais de 100 mil mortos.

Os Estados Unidos dizem-se prontos a intervir militarmente, França e Inglaterra já confirmaram que estão disponíveis a apoiar o ataque, mas Rússia e China não aceitam intervenção militar.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, referiu que missão dos inspectores deve durar, pelo menos, mais quatro dias.

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