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Metro de Lisboa devolve casas na Travessa do Pasteleiro no fim de setembro

13 mai, 2024 - 15:55 • Lusa

De acordo com o Metro de Lisboa, "nesta fase, decorrem trabalhos de acabamentos no interior das frações nas zonas intervencionadas que serão concluídos, como previsto, durante o mês de maio".

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Os moradores da Travessa do Pasteleiro, em Santos, que tiveram de desocupar as suas casas há mais de um ano devido às obras do Metro de Lisboa, só vão poder regressar no final de setembro, disse a empresa esta segunda-feira.

Numa resposta escrita à Lusa, o Metropolitano de Lisboa disse que os trabalhos de reforço estrutural dos edifícios localizados na Travessa do Pasteleiro, suportadas pela empresa de transporte, "estão concluídos", mas, "por razões técnicas", os imóveis "não podem ainda ser utilizados em permanência".

As obras de prolongamento das linhas Amarela e Verde do Metro de Lisboa obrigaram à ocupação, durante 16 meses, de alguns imóveis na Travessa do Pasteleiro para serem alvo de intervenções de reforço estrutural e tinham como prazo de entrega o mês de maio.

De acordo com o Metro de Lisboa, "nesta fase, decorrem trabalhos de acabamentos no interior das frações nas zonas intervencionadas que serão concluídos, como previsto, durante o mês de maio".

"Por razões técnicas associadas à natureza dos trabalhos de escavação na estação Santos, atualmente em curso, os imóveis supra referidos não podem ainda ser utilizados em permanência", frisou a empresa.

Segundo o Metropolitano de Lisboa será, assim, "prolongado o período de ocupação temporária, que se encontra a decorrer, prevendo-se que as condições adequadas para se iniciar o planeamento relativo à devolução das frações em causa estejam reunidas até 30 de setembro de 2024".

O Metropolitano de Lisboa revelou ainda que irá proceder "ao pagamento do valor adicional de indemnização em conformidade com o acordo celebrado".

A necessidade de ocupação temporária destes imóveis, segundo o Metropolitano, surgiu após "vistorias técnicas aprofundadas" na freguesia da Estrela, na Travessa do Pasteleiro e na Avenida D. Carlos I, num total de 32 frações.

Além das obras, os custos suportados pela transportadora incluem indemnização aos senhorios, residentes e proprietários e "o realojamento dos residentes pelo período da ocupação".

Com um investimento total previsto de 331,4 milhões de euros, a Linha Circular ligará a estação Rato ao Cais do Sodré, numa extensão de mais dois quilómetros de rede.

Tem inauguração prevista em 2025 e irá criar um novo anel circular no centro de Lisboa, a que se somam interfaces com vários modos de transporte.

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