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Marcelo tem alta hospitalar. "Já vou trabalhar hoje com alguma precaução"

16 dez, 2021 - 13:18 • Ricardo Vieira

Se tudo correr bem, o Presidente da República diz que nas próximas duas semanas já poderá voltar à atividade e à agenda normais.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recebeu esta quinta-feira alta hospitalar, depois de uma operação a duas hérnias inguinais.

Era cerca das 13h15 quando Marcelo Rebelo de Sousa deixou o Hospital das Forças Armadas, em Lisboa, pelo seu próprio pé.

"Correu muito bem, não podia ter sido melhor. Fico muito feliz, mesmo como comandante supremo das Forças Armadas, pela qualidade do hospital, pela rapidez da intervenção, pela forma como foi a recuperação, entre a noite e hoje de manhã. Acabei por operar não uma, mas duas hérnias, nas correu muitíssimo bem", disse o Presidente, aos jornalistas.

Marcelo Rebelo de Sousa diz que se sente "muito bem", após a cirurgia, mas tem que ter "alguma precaução com esforços mais intensos".

"Serão uns dias. Não posso conduzir, não posso mergulhar, não posso fazer esforços, algum cuidado em andar de avião, a andar de automóvel, mas tirando isso já vou trabalhar hoje", frisou o chefe de Estado.

"Hoje tenho diplomas para promulgar", acrescentou.

Se tudo correr bem, o Presidente da República diz que nas próximas duas semanas já poderá voltar à atividade e à agenda normais.

Admitir novas restrições? "Acho que é sensato"

Noutro plano. O primeiro-ministro, António Costa, admitiu avançar com novas medidas se a pandemia de Covid-19 conhecer um agravamento.

Num comentário a estas declarações, Marcelo Rebelo de Sousa considera que o primeiro-ministro revela sensatez.

“O senhor primeiro-ministro apresentou um cenário, como quem diz: nós estamos com determinada orientação, se tudo correr bem essa orientação não implica mais restrições, se for necessário reforçar as restrições, reforçamos. Acho que é sensato, as pessoas, já estamos muito muito em cima do Natal, as pessoas percebem como devem comportar-se”, declarou.

Questionado um eventual prolongamento do fecho fronteiras em janeiro, Marcelo considera que "não vale a pena colocar o carro à frente dos bois". "Vamos ver a evolução interna e externa", frisou.

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