12 dez, 2021 - 15:06 • Manuela Pires
Joao Cotrim de Figueiredo, reeleito na Convenção da Iniciativa Liberal com 94% dos votos, centrou o discurso de encerramento nas críticas duras a governo do partido socialista e diz que “é preciso convencer as pessoas que é preciso mudar e que o voto mais útil é na Iniciativa Liberal” referiu o presidente da IL.
Cotrim Figueiredo subiu ao palco ao som da música dos Queen, “I Want to Break Free” e depois guardou grande parte do discurso para criticar o Governo socialista. “Um governo em que graça o nepotismo, o amiguismo” mas ainda “um Governo que tem poder demais e competência de menos e um Governo que é incompetente em tudo menos da propaganda e na manipulação”, referiu Cotrim Figueiredo.
Ao longo de vários minutos deu exemplos do que o Governo fez de mal, em várias as áreas: na Justiça, nas parcerias publico privadas, na TAP, nos contratos de associação. O líder da IL entende que a prioridade é pôr o país a crescer, algo que o Governo não sabe como fazer. “Não faz ideia de como pôr o país a crescer e perpetua este ciclo de estagnação e endividamento”, diz Cotrim de Figueiredo que acrescenta que há algumas coisas que crescem como os impostos. "Onde só cresce a emigração dos mais qualificados, cresce a falta de esperança, cresce o consumo de ansiolíticos”, conclui Cotrim Figueiredo.
No discurso de encerramento, o líder da Iniciativa não apresentou qualquer proposta do programa eleitoral, que será apresentado mais tarde. Cotrim de Figueiredo voltou a dizer que no dia 30 de janeiro o voto mais útil é na Iniciativa Liberal. “Temos de convencer os portugueses que é preciso mudar e que o voto mais útil é na Iniciativa Liberal” rematou.
Um discurso que teve como banda sonora duas músicas sobre a liberdade, dos Queen e de Farrel Williams.
A convenção elegeu ainda a nova comissão executiva do partido para o mandato de dois anos. Entre as novidades da nova direção está a entrada, como vogais, de um dos fundadores do Movimento Europa e Liberdade (MEL) Paulo Carmona, do professor catedrático Miguel Pina e Cunha e da advogada Ana Pedrosa-Augusto, que foi vice-presidente eleita no primeiro congresso do Aliança, para além do assessor do partido e militante número dois da IL, Rodrigo Saraiva. De saída deste órgão estão Mónica Mendes Coelho e Maria Castello-Branco.