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Cotrim Figueiredo. “Seremos um dia poder em Portugal”

11 dez, 2021 - 20:40 • Manuela Pires

O líder da IL avisa que não viabiliza acordos de "bloco central" e não pretende negociar com PS, BE, PCP e Chega. O objetivo do partido é de conseguir 4,5 % de votos a nível nacional e a eleição de cinco deputados.

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“Seremos um dia poder em Portugal”. É o desejo de João Cotrim Figueiredo no discurso de apresentação da moção de estratégia global, mas não a qualquer preço: “Não temos pressa, não tomaremos atalhos, não trocaremos convicções por cargos”, esclarece, o líder da Iniciativa Liberal (IL), na VI Convenção do partido, este sábado.

“Não trairemos os nossos valores só para exercer o poder. Não começaremos qualquer negociação a falar em cargos e depois logo vemos que políticas é que esses cargos vão executar” refere, ainda.

A estratégia eleitoral está definida, resta agora conhecer os nomes dos candidatos a deputados e o programa eleitoral, com que o partido se vai apresentar às legislativas de 30 de janeiro, mas esses temas ficam para o conselho nacional da próxima semana.

Para já está definido o objetivo de conseguir 4,5 % de votos a nível nacional e a eleição de 5 deputados. Cotrim Figueiredo desafiou os outros partidos a fazerem o mesmo. Quanto a acordos eleitorais, o líder da Iniciativa Liberal garantiu que “não haverá acordos com o PS, com o PCP, BE e CHEGA, nem viabilizaremos qualquer solução de bloco central” referiu.

A VI convenção do partido vai durar, pela primeira vez, dois dias, e tem 700 membros de forma presencial e mais 400 seguem os trabalhos online. O partido cresceu em número de membros, mas Joao Cotrim Figueiredo avisa que a IL é diferente.

“Não somos como os outros partidos no caciquismo e se alguém se juntar à IL para achar que vai ter um tacho, desengane-se, se acha que há jobs for the boys, ou for the girls desengane-se” alertou o líder da IL.

Apesar do programa eleitoral não ser discutido nesta convenção, Joao Cotrim Figueiredo adiantou algumas das propostas que vão fazer parte do programa. Descentralização, reforma do Estado, da Segurança Social e do sistema eleitoral.

A Iniciativa Liberal quer ainda fazer uma reforma no Sistema Nacional de Saúde para “ que deixe de ser um sistema de acesso universal a listas de espera para ser um sistema de acesso universal a cuidados de saúde” referiu Cotrim Figueiredo.

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  • José J C Cruz Pinto
    12 dez, 2021 ILHAVO 05:59
    Nem penses! Não chegou o descalabro a que o dito "liberalismo" - ou, melhor a ditadura "liberal" - conduziu e ainda conduz a Europa, as Américas, etc., bem à semelhança de todos os "iliberalismos" orientais, apenas com outras cores (porque os extremos tocam-se), e ainda quer mais do mesmo!

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