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Sequestrador de Cleveland condenado a prisão perpétua

02 ago, 2013 - 11:09

"O teu inferno vai começar agora", disse Michelle Knight, uma das três mulheres que manteve presas durante vários anos, depois de ser conhecida a sentença.

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A justiça norte-americana condenou a prisão perpétua o homem que manteve três mulheres sequestradas durante dez anos. Ariel Castro, de origem porto-riquenha, declarou-se culpado por sequestrar, violar e maltratar três mulheres em Cleveland.

O juiz Michel Russo, que presidiu ao caso, disse na quinta-feira, durante a leitura da sentença, que Castro "nunca mais iria sair da prisão". Michelle Knight, uma das três mulheres que raptou, violou e manteve presas durante vários anos, gritou-lhe que o seu "inferno vai começar agora".

Ariel Castro tinha-se dado como culpado dos crimes que lhe são imputados na sexta-feira, incluindo os de homicídio qualificado, já que forçou diversas vezes uma das mulheres a fazer abortos. Também tinha aceitado o acordo que lhe dava uma pena de prisão perpétua e outra de mil anos de cadeia, de modo a evitar a pena de morte.

Em tribunal, o réu pediu desculpa às vítimas, mas garantiu não ser um "monstro", insistindo que não é mau nem violento e que foi vítima de abusos quando era criança.

Ariel Castro foi preso a 6 de Maio, após uma das sequestradas, Amanda Berry, ter conseguido fugir da casa onde se encontrava presa há dez anos e procurado ajuda. Consigo tinha a filha.

Quando a polícia chegou ao local, encontrou e libertou também Michelle Knight, de 32 anos, e Gina de Jesus, de 23. 

Os raptos de Michelle Knight (21 anos), Amanda Berry (16) e Georgina DeJesus (14) ocorreram entre 2002 e 2004.
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