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Covid-19

Máscara obrigatória na rua? "É evidente", defende Marcelo Rebelo de Sousa

16 nov, 2021 - 20:56 • Lusa

Presidente da República defende, contudo, que é necessário esperar pelas decisões do Governo, após a reunião de peritos do Infarmed, marcada para sexta-feira.

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O Presidente da República defende a reposição do uso obrigatório da máscara, mas remete a decisão sobre a eventual tomada dessa medida para depois da reunião da próxima sexta-feira no Infarmed.

Em declarações aos jornalistas junto ao Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa, questionado sobre as medidas a adotar face ao crescimento do número de casos e de mortes por Covid-19 em Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que se deve "esperar pela reunião do Infarmed" com especialistas, marcada para sexta-feira.

Questionado, depois, se entende que deve ser retomado o uso obrigatório de máscara na rua, o chefe de Estado respondeu: "Isso, claro, isso é evidente".

Marcelo Rebelo de Sousa realçou que atualmente o número de casos de infeção pelo novo coronavírus, "1500, 1600, 1700", e o número de mortes por Covid-19, "inferior a 20", são inferiores aos de há um ano, quando se registavam "80 e tal mortes" e "cinco mil a seis mil" casos por dia.

"Portanto, vamos ponderar calmamente, serenamente. Temos uma vacinação que não tínhamos. E depois se atuará em conformidade", afirmou.

Interrogado sobre as medidas que podem ser adotadas sem recurso ao estado de emergência, aconselhou: "Vamos esperar".

O Presidente da República falava aos jornalistas antes de assistir ao concerto de abertura oficial das comemorações do centenário do nascimento do escritor José Saramago.

Comentários
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  • Bruno
    17 nov, 2021 aqui 06:12
    O uso de máscara devia ser senso comum. Não sei porque é que as pessoas imbirram com ela. A máscara deve passar a ser um acessório imprescindível para qualquer.pessoa que saia de casa durante o Inverno, tal como um cachecol, um gorro ou um guarda-chuva. E o que devia preocupar as pessoas não é o coronavirus em si mas TODOS os agentes infecciosos causadores de infecções respiratórias (o Influenza, o VSR, o pneumococo, etc). Nos tempos pré-pandemia as infeções respiratórias entupiam os serviços hospitalares durante o Inverno e causavam mais mortes em Portugal do que noutros países europeus. Contudo, o grande público não estava sensibilizado.para essa realidade. Neste sentido, há que aproveitar as lições da pandemia para as pessoas.adoptarem novos hábitos, sobretudo no inverno: usar máscara, higiene das mãos, ficar em casa se se sentir doente, adoptar novas formas de cumprimento que evitem apertos.de mão.e beijinhos, etc...

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