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Eleições PSD

Reunião com Presidente da República "foi do ponto de vista institucional normal", diz Rangel

27 out, 2021 - 23:04 • Redação

"Timing foi escolhido pelo Presidente da República", apontou. O candidato à liderança social-democrata prefere que "deixem os partidos decidir" antes de haver eventuais eleições antecipadas.

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Paulo Rangel considerou que o seu encontro com o Presidente da República, esta terça-feira, "foi do ponto de vista institucional normal".

"Assim que apresentei a minha candidatura ao PSD, pedi uma audiência de cortesia para explicar porque é que era candidato a líder", explicou, numa entrevista feita à RTP, esta quarta-feira.

"Se há alguem candidato à liderança do segundo maior partido e tem aspiração de governar portugal dentro de meses, acho natural", acrescentou.

O também eurodeputado esclareceu que o timing da reunião "foi escolhido por Marcelo Rebelo de Sousa".

"Não é normal em qualquer país que um PR ouça os atores políticos? É um líder de um partido que diz quem é que o PR pode ouvir? E em que dias?", questionou, numa referência às críticas de Rui Rio ao encontro em Belém.

"No dia 11 de janeiro, de 2019, o Presidente esteve com Rui Rio e a 14 de janeiro recebeu Luis Montenegro. Na altura, Rui Rio não viu nada de mal", comparou.

Paulo Rangel voltou a defender a data de 4 de dezembro para a realização das diretas do PSD e indicou que "o Conselho Nacional escolheu a data" que Rui Rio "preferia".

"O Conselho Nacional teve em conta o cenário de crise política", considerou.

O social-democrata não quis apontar uma data para a realização de eventuais eleições antecipadas, devido ao chumbo do Orçamento do Estado 2022.

No entanto, deixou claro que prefere que Marcelo Rebelo de Sousa deixe "os partidos decidir" antes das eleições

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  • Bruno
    28 out, 2021 aqui 03:36
    Do ponto de vista institucional foi normal mas do ponto de vista político tem um significado. Sugere que o presidente Marcelo tem preferência por um candidato na disputa eleitoral interna do PSD e, implicitamente, também tem essa preferência na disputa que se antevê para as próximas eleições legislativas.

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