Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

OE2022. Voto contra é querer empurrar país para "mãos da direita"

24 out, 2021 - 19:01 • Lusa

A presidente do grupo parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, considerou este domingo que quem votar contra o Orçamento do Estado quer empurrar o país para "as mãos da direita" e "deitar por terra o reforço do estado social".

A+ / A-

"Quando estamos a falar neste momento da possibilidade de votos contra um orçamento do Estado como este, que mais uma vez volta a ser um Orçamento do Estado à esquerda, é estarmos a deitar por terra o reforço do estado social, é estarmos a dizer aos trabalhadores (...) que deixam de ser valorizados nos seus salários, que deixa de haver um aumento do Salário Mínimo Nacional ou que deixa de ser possível (...), por exemplo, a indemnização compensatória por despedimento, sobretudo, no combate à precariedade e nos contratos de trabalho a termo", afirmou este domingo a presidente do grupo parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes.

A deputada falava no encerramento do congresso da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN, em Lisboa, considerou que o país está a sair "do momento mais crítico da crise sanitária, que provocou uma crise social que não teve os efeitos trágicos da crise anterior" devido, sobretudo, à "resposta de um Governo de esquerda liderado pelo Partido Socialista".

"Este é um momento que não é compatível com chantagens", disse, considerando também que é um "momento particularmente difícil e um momento particularmente exigente para Portugal e sobretudo, sobretudo, muito exigente para os socialistas".

Falando para uma plateia de dirigentes de sindicatos, Ana Catarina Mendes considerou que a "luta sindicalista é cada vez mais necessária" numa altura "em que outros acham que podem empurrar o país para as mãos da direita outra vez".

"Nós sabemos bem quais são as receitas que a direita tem", acrescentou, referindo a política de "desvalorizar" os trabalhadores, os sindicatos e a negociação coletiva.

"Podemos dizer hoje que estávamos certos quando em 2015 propusemos aos portugueses uma alternativa à austeridade e uma alternativa a um governo de direita que ousou ir além da "troika"", afirmou Ana Catarina Mendes, que defendeu que o PS, "sob a liderança de António Costa", propôs "uma mudança radical" no "sistema político e pela primeira vez a esquerda conseguiu unir-se para dar a volta àquilo que era o trágico estado a que tinha chegado Portugal" e que definiu como um país "entristecido" e "verdadeiramente empobrecido".

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Petervlg
    25 out, 2021 Trofa 08:10
    mas quem quer votar contra, não são os parceiros do PS? Alias no orçamento do Estado, não deveria ser permitido abstenções, ou voto a favor ou voto contra.
  • ze
    25 out, 2021 aldeia 08:06
    Tantos anos de governação PS e o país continua cada vez mais pobre,vencimentos, pensões e reformas de miséria, divida externa sempre a aumentar, corrupção como nunca, enfim,está provado que o PS não sabe desenvolver o país ou quer manter a pobreza, talvez seja altura de mudar, para pior não iremos certamente-
  • Americo Anastacio
    24 out, 2021 Leiria 20:41
    É isto que o PS tem para dizer ? Fantasmas ?

Destaques V+