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Vice-presidente do CDS diz que Nuno Melo voltou "a denegrir" direção do partido

20 out, 2021 - 23:28 • Lusa

A candidatura de Nuno Melo à liderança do CDS-PP acusou esta quarta-feira os opositores de não facultarem os cadernos eleitorais nem possibilitarem a fiscalização da eleição de delegados ao congresso, apontando também a substituição de senadores sem aviso.

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O vice-presidente do CDS-PP Pedro Melo considerou esta quarta-feira que Nuno Melo voltou "a denegrir" da direção do partido, afirmando que "não teve o cuidado" de ler os estatutos e que as suas declarações "menosprezam os novos senadores".

"O Dr. Nuno Melo decidiu hoje, pela enésima vez desde que se anunciou candidato, voltar a denegrir a direção do CDS, desta feita a propósito da eleição de novos membros para o Senado do partido", atirou Pedro Melo.

Em comunicado, o vice-presidente explicou que "não há qualquer surpresa ou procedimento atípico" e que a direção se limitou a fazer o que as anteriores fizeram, lamentando ser "inaceitável a instrumentalização das personalidades em causa para fins tão indignos".

A candidatura de Nuno Melo à liderança do CDS-PP acusou esta quarta-feira os opositores de não facultarem os cadernos eleitorais nem possibilitarem a fiscalização da eleição de delegados ao congresso, apontando também a substituição de senadores sem aviso.

"Lamentavelmente, não teve o cuidado - que lhe era exigível em face das funções que desempenha há muitos anos no Partido - de ler os estatutos e pensar um pouco no que queria dizer antes de lançar infâmias que só o desqualificam e prejudicam o clima de serenidade por que se deve pautar a vida do CDS-PP", acusou.

Pedro Melo lembrou que, de acordo com os estudos do partido, o mandato dos anteriores membros do Senado centrista, nomeados pela direção de Assunção Cristas, terminou no congresso do CDS-PP, em janeiro de 2020, quando Francisco Rodrigues dos Santos tomou posse com presidente. .

"Os senadores que agora foram eleitos para o Senado do partido não substituem os anteriores, uma vez que estes já não estavam em funções, mas trata-se de novas eleições da Comissão Política Nacional, depois de ouvidas os órgãos distritais e regionais, conforme determinam os estatutos", recordou.

O vice-presidente do CDS-PP referiu ainda que é "surpreendente" o "súbito interesse" pelo Senado, uma vez que, nos últimos anos, o órgão do partido foi "votado ao absoluto esquecimento", reforçando que, na ocasião, não se havia constado que Nuno Melo "alguma vez se tenha incomodado com esta circunstância". .

Também o presidente da Comissão Organizadora do Congresso (COC) do CDS-PP considerou "falsas e extemporâneas" as críticas da candidatura de Nuno Melo e salientou que os mandatos dos senadores do partido "têm duração limitada".

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