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Eduardo Vítor Rodrigues diz que absolvição em caso PAEL não remedeia "mal público" que lhe foi feito

27 set, 2021 - 19:57 • Lusa

O PAEL foi criado em 2010 para apoio a câmaras sobreendividadas e em situação de rutura financeira.

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O presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia mostrou-se "feliz" por ter sido absolvido pelo tribunal no caso PAEL, mas frisou que "já não remedeia o mal" que lhe foi feito publicamente.

"O Tribunal Central Administrativo (TCA) do Norte acabou agora com o assunto. Já não vem a tempo de remediar o mal que me foi feito publicamente e por gente sem escrúpulos, mas deixa-me feliz", sublinhou Eduardo Vítor Rodrigues, reeleito pelo PS nas eleições autárquicas de domingo à noite para um terceiro mandato, em comunicado.

Na sexta-feira, o TCA do Norte absolveu o autarca no chamado processo PAEL (Programa de Apoio à Economia Local), um processo que pedia a perda de mandato com a acusação de ter reduzido o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) em 2015, o que, segundo o Ministério Público (MP), colocava em causa as contas da câmara.

"O Tribunal Central Administrativo sentenciou a absolvição, depois de meses em que foi explorada esta questão para colocar em xeque a idoneidade do presidente da câmara, lançando atoardas falsas, como aquela que associou uma justa mudança da lei do PAEL a este caso concreto", referiu.

O socialista ressalvou que a absolvição foi conhecida ao fim da tarde de sexta-feira, a poucas horas do encerramento da campanha eleitoral e após meses "de "massacre" público explorado pelo PSD e pelo doutor Rui Rio em particular, e pelo PAN, numa atitude sem escrúpulos, típica das campanhas negras mais inusitadas".

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