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António Costa: "Seguramente não foi a minha última campanha eleitoral"

26 set, 2021 - 11:18 • Redação

Primeiro-ministro apela ao voto nas eleições autárquicas, que considera serem "a festa da democracia".

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O primeiro-ministro António Costa juntou-se ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e apelou ao voto numas eleições que têm um "dever acrescido" de todos os cidadãos para votarem. O chefe de Estado deixou um agradecimento especial aos cerca de 180 mil candidatos em todo o país.

"Queria juntar-me ao apelo do Presidente da República para uma ampla participação neste ato eleitoral. É um momento significativo na vida do país. Há um dever acrescido de todos para participarmos. Estas eleições são a grande festa da democracia, queria mandar uma saudação aos cerca de 180 mil portugueses que concorrem em todo o país. Não há nenhumas eleições em que tantos cidadãos participem ativamente. É uma atitude cívica muito relevante", disse.

Costa votou num jardim de infância de Benfica, em Lisboa e destacou o "papel indispensável" dos autarcas "num momento de crise e de reconstrução e recuperação do país".

O primeiro-ministro, que foi presidente da Câmara Municipal de Lisboa entre 2007 e 2015, espera "dar um abraço" a um candidato após os resultados, referindo-se a Fernando Medina, candidato do PS à Câmara de Lisboa.

"Vou para casa agora e no final do dia vou para a sede do PS para acompanhar os resultados eleitorais e no final irei dar um abraço a um candidato", disse, entre sorrisos.

O primeiro-ministro garante que não pensa estar de saída da liderança do PS e está focado em liderar o país: "Seguramente não foi a minha última campanha eleitoral, estou 200% empenhado em governar o país. Quanto ao PS, fui reeleito para novo mandato e vou cumpri-lo".

Sobre a impossibilidade de voto para quem está em quarentena, Costa não se prolonga e diz que "a administração eleitoral organizou as eleições da melhor forma possível para que todos pudessem participar no voto".

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  • Americo Anastacio
    26 set, 2021 Leiria 11:43
    É triste, que nem no dia da eleições consegue ser imparcial. Tenho 59 anos e digo com muita amargura, foi das campanhas "mais sujas" a nível de um primeiro-ministro. Não sei se é de formação, ou não, mas Mário Soares deve estar a dar "voltas no túmulo".

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