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Autárquicas 2021

Braga. "Ambiente de medo" pela pandemia não parou transportes públicos, elogia Jerónimo de Sousa

17 set, 2021 - 19:35 • Bruna Sousa

Líder comunista sublinhou o esforço e empenho dos trabalhadores dos Transportes Urbanos de Braga que, mesmo em contexto de pandemia, continuaram a servir o concelho. “Quando existiam todas as exigências e apelos para que ficássemos em casa, houve alguém que não parou".

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Jerónimo de Sousa sublinhou o esforço e empenho dos trabalhadores dos Transportes Urbanos de Braga (TUB), que, mesmo em contexto de pandemia, continuaram a servir o concelho.

De visita à cidade de Braga na campanha para as autárquicas, esta sexta-feira, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa sublinhou “o papel, a ação, o esforço e o empenho diário dos trabalhadores dos Transportes Urbanos de Braga”.

“Quando existiam todas as exigências e apelos para que ficássemos em casa, houve alguém que não parou. Isto leva à necessidade de valorização de quem continuou a laborar independentemente da pandemia, quando existia um ambiente de medo”, afirmou.

O líder comunista salientou, por outro lado, uma questão que diz ser "fundamental": "na sequência da intervenção e da proposta do PCP na Assembleia da República, [Braga] beneficiou do programa de redução tarifária, o que permitiu baixar as tarifas praticadas em mais de 30%. Esta é uma medida estrutural que teve impactos muito positivos aqui na região”. Além disso, os estudantes até ao 12º ano passaram a ter acesso a passe gratuito".

No entanto, Jerónimo de Sousa reconheceu que a medida não foi suficiente para resolver todos os problemas, como por exemplo, “nas zonas da periferia da cidade, em que não houve qualquer redução que passasse para o valor da antiga coroa dois. Um processo de redução de tarifas que importa levar mais longe”.

Sobre a ausência de indemnizações compensatórias por parte do Estado para a empresa, “que, num esforço tremendo, está a tentar recuperar viaturas, viaturas em segunda mão, a exigir, de facto, essas reparações, que levem à possibilidade de os autocarros continuarem a funcionar", Jerónimo diz se "tempo do Governo se responsabilizar por essas indemnizações compensatórias!”.

As condições dos TUB são, também, uma preocupação dos trabalhadores. Enquanto esperavam pelo início do horário de trabalho, os motoristas comentavam que, neste momento, a frota de autocarros é já muito antiga. Alguns dos meios de transporte têm cerca de 18 anos e exigem reparações, por vezes, dificultadas pela escassez de peças de substituição.

Com a renovação da frota em curso, os TUB receberam 13 autocarros elétricos e, em breve, chegarão mais 25 viaturas movidas a gás natural.

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