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Rio desafia partidos a aprovarem mudança do Tribunal Constitucional para Coimbra

09 set, 2021 - 13:47 • Lusa

"Quero ver agora a coerência de todos os que querem a descentralização e a desconcentração", afirma o líder do PSD.

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O presidente do PSD apela aos partidos que defendem a descentralização para que aprovem na próxima semana, no parlamento, uma proposta social-democrata para transferir o Tribunal Constitucional de Lisboa para Coimbra.

Numa arruada em Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra, Rui Rio disse aos jornalistas que, na próxima quinta-feira, o parlamento debate o projeto de lei do PSD para a transferência do Tribunal Constitucional e do Supremo Tribunal Administrativo de Lisboa para Coimbra.

"Quero ver agora a coerência de todos os que querem a descentralização e a desconcentração. O apelo que faço a todos os grupos parlamentares é que têm oportunidade de votar e Portugal poder orgulhar-se de, dentro em breve, ter o seu Tribunal Constitucional em Coimbra", disse o líder social-democrata.

Questionando o porquê de "tudo estar na capital", o presidente do PSD disse que o território tem de ser gerido de norte a sul e que o seu partido dá "uma oportunidade excelente" ao país para as várias forças políticas "mostrarem coerência" no equilíbrio que defendem para Portugal.

"Porque é que uma cidade como Coimbra, com uma universidade muito marcada pela Faculdade de Direito, cujo anterior presidente do Constitucional é professor naquela faculdade, não há de ter este tribunal", questionou.

O agendamento da discussão e posterior votação, que deverá ocorrer na próxima sexta-feira, do projeto de lei proposto pelos sociais-democratas foi decidida na quarta-feira na Assembleia da República, em conferência de líderes.

Confrontado pelos jornalistas com a petição da associação Acreditar de aumentar o luto parental de cinco para 20 dias, o presidente do PSD disse que é uma matéria que merece debate, com discussão na especialidade.

"Estou de acordo que se olhe e faça uma graduação em função daquilo que é a normalidade", referiu o dirigente social-democrata.

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