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Catarina Martins. Governo sem "pressa de fechar dossiers do Orçamento"

09 set, 2021 - 13:32 • Manuela Pires , com redação

Bloco de Esquerda define três metas para a área da Saúde que pretende ver consagradas no Orçamento do Estado para o próximo ano.

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O Bloco de Esquerda (BE) traça três objetivos para as negociações do Orçamento do Estado para 2022 na área da saúde. Catarina Martins diz que o Governo não tem muita pressa para fechar dossiers.

As metas do BE são: fixar os professores de saúde no Serviço Nacional de Saúde (SNS), reduzir o número de utentes sem médico da família e recuperar a atividade não Covid.

Catarina Martins disse esta quinta-feira, em conferência de imprensa, que, para já, as divergências com o Governo não são financeiras.

“As nossas diferenças com o Governo não são questões financeiras. Neste momento não se discute a questão do peso financeiro, o Governo anuncia investimentos avultados no SNS, até por via do Programa de Recuperação e Resiliência.”


Para a líder bloquista, “o problema é mesmo das regras e de profissionais. Na verdade, não terá utilidade para o SNS o investimento previsto, por exemplo, para equipamentos para meios complementares de diagnóstico e terapêutica se não se contratarem e vincularem ao SNS os profissionais necessários”.

Catarina Martins garante que há ainda muito caminho a percorrer e diz que o Governo “não tem tido muita pressa em fechar dossiers negociais do Orçamento do Estado”.

“O Bloco tem toda a paciência para ir negociando e discutindo. É esse o nosso trabalho, não nos passaria pela cabeça deixar de o fazer”, garante.

Nas negociações do Orçamento do Estado para 2022, o Bloco continua empenhado em encontrar soluções.

“Ao Bloco de Esquerda o que interessa, sobretudo, é chegar a soluções. Temos reparado que existe uma divergência entre a forma como tratamos neste momento as questões do SNS. Achamos que não vamos resolver o problema anunciando milhões de investimento do PRR senão resolvermos o problema de termos profissionais”, reforça Catarina Martins.

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