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Rui Rio diz ser "normal" aumento do PIB após quebras devido à pandemia da Covid-19

31 ago, 2021 - 20:19 • Lusa

Segundo o INE, estas estimativas preliminares para o segundo trimestre de 2021 refletem um "período em que se verificou um plano de reabertura gradual da economia, após um novo confinamento geral no início do ano, devido ao agravamento da pandemia".

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O presidente do PSD considerou normal a "taxa de crescimento elevada" do Produto Interno Bruto em Portugal, porque "parte de uma base baixa", defendendo que deve ser comparada com a altura antes da pandemia da Covid-19.

"O Produto Interno Bruto (PIB) tem uma taxa de crescimento elevada, o que é normal, porque parte de uma base baixa", devido às "quebras muito grandes" que sofreu "antes", durante a fase mais complicada da pandemia, explicou Rui Rio, esta terça-feira.

Por isso, "aquilo que nós temos de comparar é como é que está o Produto hoje relativamente a dezembro de 2019, antes da pandemia", contrapôs, em declarações aos jornalistas em Évora, ao final da tarde.

"Já recuperámos ou não recuperámos? Ainda não recuperámos e o que é pior é que penso que somos o quarto pior da Europa", se a comparação for feita dessa forma, sublinhou.

O líder social-democrata argumentou que "há muitos países da Europa que já conseguiram recuperar", ou seja, o PIB que registam agora "já é superior, ou pelo menos ligeiramente superior, ao que era em dezembro de 2019", enquanto em Portugal não é assim: "No nosso caso, ainda está muito abaixo".

Por outro lado, Rui Rio referiu que este crescimento do PIB "assenta no consumo privado" e "no consumo público", mas que "o investimento e particularmente as exportações, as duas variáveis do crescimento absolutamente nucleares, até caíram".

"Não vou aqui fazer um funeral a este crescimento por ter sido na base do consumo, porque estamos a sair de um período muito difícil", mas "espero que, com o andar dos trimestres, comecem a ser as exportações e o investimento que animam a economia portuguesa", afirmou.

Se assim não for, alertou, o país começará "a ter problemas sérios de balança de pagamentos também".

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