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Eça de Queiroz poderá ir para o Panteão. Assim deseja o PS

15 dez, 2020 - 13:01 • Marta Grosso

“Escritor maior, não só contribuiu como poucos para a expansão da cultura portuguesa, como o fez sob a égide de um forte carácter humanista”, lê-se no diploma que deu entrada no Parlamento. Este ano, assinalam-se 175 anos do nascimento de Eça e 120 anos da sua morte.

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Deu entrada na Assembleia da República, nesta terça-feira, um projeto de resolução para a concessão de honras de Panteão Nacional a José Maria Eça de Queiroz.

O diploma é assinado por quatro deputados socialistas: José Luís Carneiro, Ana Catarina Mendes, Pedro Delgado Alves e Rosário Gamboa.

“À semelhança de Luís Vaz de Camões e Fernando Pessoa, já homenageados no Mosteiro dos Jerónimos, Eça de Queiroz marcou indelevelmente a Língua Portuguesa”, sustentam os signatários.

“Escritor maior, não só contribuiu como poucos para a expansão da cultura portuguesa, como o fez sob a égide de um forte carácter humanista, justificando de forma amplamente consensual a propositura da concessão de honras de Panteão Nacional, no ano em que se assinalam os 175 anos do seu nascimento e os 120 anos da sua morte”, prosseguem.

Os deputados socialistas propõem ainda a criação de “um grupo de trabalho composto por representantes de cada grupo parlamentar, com a incumbência de determinar a data e de definir e orientar o programa de trasladação, em articulação com as demais entidades públicas envolvidas, bem como um representante da Fundação Eça de Queiroz”.

Eça de Queiroz nasceu em 25 de novembro de 1845, na Póvoa de Varzim, e morreu em 1900, em Paris. Encontra-se sepultado no jazigo de família, em Santa Cruz do Douro, Baião (até setembro de 1989, os seus restos mortais estiveram do Cemitério do Alto de São João, em Lisboa).

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