31 jul, 2017 - 22:23
O líder parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, afirma que o partido "não recebe qualquer tipo de lição de protecção dos mais pobres do Bloco de Esquerda e deste Governo que o Bloco de Esquerda apoia e faz parte”.
Em declarações à Renascença, Nuno Magalhães considera que o BE está a procurar “numa manobra de diversão falhar de alhos quando estamos a falar de bugalhos”.
“O que estamos a falar é de flexibilização excessiva, de uma janela aberta para a fraude no rendimento social de inserção. Se a Dra. Catarina Martins quiser falar disto estamos disponíveis, se quiser falar de borlas fiscais da EDP também estamos disponíveis”.
O dirigente centrista criticou ainda a líder do Bloco de Esquerda por esta ter falado de “assinar de cruz”, lembrando o que se passou com a ministra Cristas na altura do BES.
“A Dra. Catarina Martins vem falar de assinar de cruz sobre o BES naquilo que é manifestamente uma manobra de diversão que bem se explica pelo facto de o Bloco de Esquerda não só votar como assinar de cruz cativações na saúde que fizeram com que haja cirurgias em atraso em doenças terminais ou por exemplo dar uma borla fiscal à EDP de 174 milhões de euros, que é mais do dobro daquilo que o Governo gasta no rendimento social de inserção”.
O CDS anunciou que vai requerer a apreciação parlamentar do decreto-lei que altera o regime jurídico do RSI e que vai apresentar propostas de alteração visando mais "rigor e fiscalização".