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Costa faz diagnóstico à maioria de esquerda. Está “sólida e de boa saúde”

29 abr, 2016 - 16:07

De visita aos Açores, o primeiro-ministro voltou a negar um plano B, mas também o C e o D. E acusou a oposição de inventar intenções sobre o que o Governo irá fazer.

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O primeiro-ministro acusa a oposição de estar sistematicamente a usar a "táctica de inventar" intenções do Governo e defende que a maioria parlamentar que suporta o seu executivo "está sólida e de boa saúde".

António Costa falava em conferência de imprensa conjunta com o presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, depois de questionado sobre medidas de consolidação orçamental a tomar pelo Governo no próximo ano, tais como as perspectivas de um aumento dos impostos indirectos e um corte nos apoios sociais.

Esse conjunto de perspectivas, de acordo com o primeiro-ministro, "faz parte de uma táctica que a oposição tem permanentemente: Não tendo nada para criticar sobre o que o Governo faz, inventa intenções sobre o que o Governo irá fazer".

"Já explicámos que não há plano B, nem C, nem D [de consolidação orçamental], nem E. O que tem acontecido, simplesmente, é que este Governo tem sido capaz de executar passo a passo aquilo que se propõe. A maioria está sólida e de boa saúde", sustentou.

António Costa referiu-se depois a uma série de questões - na sua opinião, sem fundamento - que têm sido levantadas praticamente desde as últimas eleições legislativas até hoje.

"Havia dúvidas se era possível formar-se uma maioria, mas formou-se uma maioria, havia dúvidas se era possível aprovar o orçamento em 2016, foi aprovado o Orçamento, havia dúvidas sobre pânico nos mercados, mas não houve pânico nos mercados, havia dúvidas se a Comissão Europeia chumbaria o Orçamento, mas não chumbou o Orçamento, dizia-se que era agora que a maioria se dissolvia com a não aprovação do Programa de Estabilidade, mas temos agora Programa de Estabilidade", disse.

António Costa continuou a enumerar os outros episódios que marcaram os últimos meses do seu executivo, contrapondo que a maioria que suporta o seu Governo "está sólida e de boa saúde".

"Por tanto, como se vê, nenhuma dessas notícias é notícia", acrescentou o primeiro-ministro.

Comentários
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  • ao anonimo
    30 abr, 2016 lx 11:21
    Como poderia estar melhor se o governo da caranguejola deixou heranças para os contribuintes pagarem de milhares de milhões de euros como é o caso do Banif, entre outros... É a politica do quem vier a seguir que se lixe! E Não venha com a cassete da bancarota pois então perguntamos o que esteve a fazer durante 4 anos e meio o governo da caranguejola se a divida passou de 96% do PIB em 2010 para 130% do PIB em 2015?...mesmo empobrecendo e destruindo milhares de familias, envando-as para niveis de pobreza ou para a emigração? Vão bugiar, sacanagem!
  • Anónimo
    29 abr, 2016 lisboa 18:40
    A esquerda está boa de saúde o que não está bom de saúde é o País a caminho de uma nova banca rota!... infelizmente....

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