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Saúde

Aluno morre com meningite. Ministério de Saúde está à procura de esclarecimentos

25 mai, 2024 - 11:32 • Ana Kotowicz

O adolescente, que frequentava uma escola de Odivelas, no distrito de Lisboa, acabou por morrer depois de se ter sentido mal, explicou, na sexta-feira, o diretor do agrupamento.

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O Ministério da Saúde está a procurar esclarecimentos sobre o caso de um aluno de 16 anos que morreu vítima de meningite bacteriana, segundo fonte oficial do gabinete da ministra Ana Paula Martins, questionada pela Renascença.

O adolescente, que frequentava uma escola de Odivelas, no distrito de Lisboa, acabou por morrer depois de se ter sentido mal, explicou, na sexta-feira, o diretor do agrupamento.

“Sentiu-se mal, foi ao hospital e infelizmente faleceu. Soubemos mais tarde, não foi logo no primeiro contacto”, indicou Fernando Costa, diretor do agrupamento a que pertence a Escola Secundária de Caneças, onde o jovem estudava. Segundo o diretor, todos aqueles que tiveram contacto mais próximo com o estudante já se encontram a fazer tratamento profilático.

“Esses alunos tomaram todos a medicação profilática, os professores também”, esclareceu Fernando Costa.

A meningite bacteriana é a forma mais grave e letal de meningite, sendo transmissível através de “do contacto direto com gotículas e secreções nasais favorecidas pela tosse, espirros, beijos e pela proximidade física a outros doentes com a infeção”, refere o site daDireção-Geral da Saúde (DGS).

A doença é caracterizada pela inflamação das meninges, as membranas que protegem o cérebro e a medula espinal, com os sintomas a serem febre, dor de cabeça intensa, náuseas e vómitos e confusão mental, além de um estado de cansaço extremo.

O relatório de 2022 do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge sobre Doença Meningocócica refere que no período analisado, 2003 a 2020, observou-se uma tendência decrescente da doença em Portugal.

“No período de 18 anos em análise, em Portugal registaram-se 1665 casos de doença invasiva meningocócica”, lê-se no documento que aponta para 118 óbitos, “correspondendo a uma taxa de letalidade de 7,1% (valor médio), valor próximo do reportado pela maioria dos países europeus”.

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