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Ministra da Saúde assume empenho para melhorar resposta de urgências pediátricas

05 mai, 2024 - 16:38 • Lusa

Questionada se a reabertura do apoio aos partos em junho, do Hospital Santa Maria, pode gerar alívio numa região muito complicada ou se a saída de tantos profissionais pode boicotar esse objetivo, Ana Paula Martins disse que a "saída dos profissionais não é por boicote, mas por muitas razões, e muitas vezes porque não sentem ter ali o seu projeto de vida".

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A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, assumiu este domingo no Porto a necessidade de no próximo verão haver respostas diferentes ao nível das urgências pediátricas.

Em declarações à margem da inauguração da requalificação do Serviço de Urgência de Ginecologia/Obstetrícia da Unidade Local de Saúde de São João, no âmbito do Dia da Mãe e do Dia Internacional da Parteira, a ministra abordou os problemas nas respostas na área das urgências pediátricas.

"Temos de ter condições, já neste verão, para ter respostas diferentes e é isso que o Governo tem como prioridade máxima, além do Plano de Emergência que responde, também, a outras coisas. Não queremos continua a ter em Lisboa e Vale do Tejo e na península de Setúbal as nossas mulheres grávidas que não sabem onde podem ir ter o seu bebé", disse a governante.

Questionada se a reabertura do apoio aos partos em junho, do Hospital Santa Maria, pode gerar alívio numa região muito complicada ou se a saída de tantos profissionais pode boicotar esse objetivo, Ana Paula Martins disse que a "saída dos profissionais não é por boicote, mas por muitas razões, e muitas vezes porque não sentem ter ali o seu projeto de vida".

"O Governo tem de assumir responsabilidades objetivas para criar essas condições", acrescentou em relação às respostas para manter os profissionais no SNS.

E sobre o cenário para o próximo verão, reiterou a necessidade de "trabalhar com a atual Direção Executiva [do SNS] e com a próxima Direção Executiva para que se faça esta transição, em termos de gestão, da forma mais eficaz, mais adequada".

"Porque há duas coisas que nós queremos: que quem está em casa, se tiver um problema cardíaco, tenha uma urgência que pode atender; e se tiver um bebé ou uma criança, saiba onde ir e tenha essa porta aberta", acrescentou a ministra.

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