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Fenprof avisa próximo governo que está determinada em defender a escola pública

15 mar, 2024 - 13:21 • Carla Fino

No final da reunião do Secretariado Nacional, Mário Nogueira anuncia que vão ser mantidas as greves em curso.

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A Federação Nacional de Professores (Fenprof) anunciou esta manhã que "em convergência coma as outras oito associações sindicais, serão mantidas as greves em curso desde o início do ano letivo, ao sobretrabalho, às horas extraordinárias e às atividades da componente não letiva de estabelecimento", diz Mário Nogueira.

O secretário-geral refere que quando for conhecida a nova equipa do Ministério da Educação, a Fenprof vai apresentar na primeira reunião "uma proposta de protocolo negocial e que terá três partes", sendo que a inicial conta já com a "clara determinação em defender a escola pública e se necessário lutar por ela".

Em conferência de imprensa, Mário Nogueira, diz mesmo que, quem for para o governo "fragilizar a escola pública em nome de outros interesses, podem contar com uma forte oposição da nossa parte".

O secretário-geral da Fenprof adianta que vão ser entregues aos novos deputados quatro petições: "Serão entregues à vez, para poder dar mais tempo para se debruçarem sobre cada um dos temas, mas começaremos com as condições de trabalho, depois combate à precariedade, a aposentação e uma quarta que será a contagem de tempo de serviço e aspetos de carreira".

Será também apresentada ao novo executivo uma proposta de protocolo negocial para um reforço da escola pública: "Nós teremos propostas para um financiamento adequado da Educação, ou seja, deve valer os tais 6% do Produto Interno Bruto e não o valor atual que está em cerca de metade".

[Notícia atualizada às 15h19 de 15 de março de 2024]

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