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Alunos em Portugal com menos capacidades na matemática, ciências e leitura

05 dez, 2023 - 10:01 • Cristina Nascimento

Portugal mantém-se na média OCDE, mas piorou face a 2018, são as conclusões do PISA 2022.

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Os alunos portugueses estão com menos capacidades na matemática, ciências e leitura do que há quatro anos. Segundo os dados do Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (PISA), promovido pela OCDE, a queda foi mais acentuada a matemática, competência na qual os alunos portugueses obtiveram uma média de 472 pontos, menos 20 do que há quatro anos.

Na leitura, a queda foi de 15 pontos, de 492 pontos em 2018 para 477 em 2022. Já na competência das ciências as perdas foram mais suaves, ainda assim com menos oito pontos, de 492 em 2018 para 2022.

Ainda segundo os dados da OCDE, é possível fazer análises consoante o género. A percentagem de alunos com baixos níveis de desempenho a matemática foi semelhante entre rapazes e raparigas. No caso da leitura e das ciências, os rapazes representaram uma maior percentagem de alunos com baixos desempenhos.

Relativamente aos alunos com elevados níveis de desempenho a matemática e a ciências, os rapazes representavam uma percentagem maior. No caso da leitura, a percentagem foi maior para as raparigas.

Já tendo em linha de conta os alunos com estatuto socioeconómico e cultural mais elevado superaram os alunos com um estatuto mais desfavorecido, em 101 pontos, a matemática.

O PISA realiza-se a cada três anos, mas por causa da pandemia, o estudo de 2021 foi feito em 2022 e está a ser divulgado esta terça-feira.

Em 2022, o PISA avaliou a matemática como domínio principal, mas, como habitualmente, este estudo avalia também as capacidades dos alunos ao nível da leitura e das ciências.

Este ano, participaram quase sete mil alunos (6.793) de 224 escolas. A nível internacional, participaram neste estudo cerca de 690 mil alunos, de 81 países.

No PISA 2018, em Portugal participaram 276 escolas, 5.932 alunos e 5.452 professores, de todas as regiões do país.

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  • Mário Rui Simões Rod
    05 dez, 2023 Leiria 12:57
    Possivelmente é resultado da política (des)educativa de João Costa e de António Costa? - Exames Nacionais só a algumas disciplinas e para acesso à universidade; - Provas globais facílimas, sem contarem para a avaliação, a pouquíssimas disciplinas, para enganar os pais; - Programas TODOS revogados, substituídos por "aprendizagens essenciais" (fraude para todos passarem); - Testes quase suprimidos. O Sr. João Costa é seguidor da moderníssima pedagogice: Fim da avaliação e do curriculo; - Passagem, materialmente, obrigatória: a avaliação é uma mera formalidade, fraudulenta.

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