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Estudo sobre proteção imunológica contra a Covid-19 distinguido com Prémio Pfizer

15 nov, 2023 - 00:00 • Anabela Góis com Redação

Luís Graça explica que os resultados deste estudo permitem "olhar para o futuro com uma perspetivava animadora no sentido em que apesar de o vírus ter vindo a evoluir para variantes diferentes, a proteção que é conferida pelas variantes anteriores é substancial e permanece ao longo do tempo em níveis muito significativos".

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Um estudo que permitiu concluir que quem foi vacinado e teve Covid-19 tem uma proteção mais duradoura contra a doença foi distinguido com o prémio Pfizer, no valor de 30 mil euros.

O presidente do Instituto de Medicinal Molecular foi o autor da investigação que permitiu definir quem deve receber reforços da vacina.

À Renascença, Luís Graça explica que os resultados deste estudo permitem "olhar para o futuro com uma perspetivava animadora no sentido em que apesar de o vírus ter vindo a evoluir para variantes diferentes, a proteção que é conferida pelas variantes anteriores é substancial e permanece ao longo do tempo em níveis muito significativos".

O especialista indica que estas conclusões têm levado "a que haja recomendações para proteger regularmente pessoas mais vulneráveis, mas as populações saudáveis, sem doenças de base e mais jovens permanecem com uma proteção elevada e poderão não ter um benefício muito significativo desse reforço".

"Por isto, estes reforços são muito importantes para a população vulnerável, mas talvez para a população que não tem essas doenças de base e não é idosa, o facto de já ter contactado com o vírus para além de ter sido vacinada, permite-lhe manter uma proteção apesar das diferentes variantes que têm vindo a surgir", refere, também.

Luís Graça afirma que, abaixo dos 50 anos, "a vasta maioria das pessoas já foram vacinadas" e "já contactaram com o vírus".

O presidente do Instituto de Medicinal Molecular realça que "mesmo para novas variantes", esta parte da população tem uma "proteção substancial".

"O reforço deve ser reservado para pessoas que têm uma suscetibilidade adicional quer pela sua idade ou por outras doenças", conclui.

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