08 ago, 2023 - 18:50 • João Pedro Quesado
Portugal está, esta terça e quarta-feira, sob o efeito de uma massa de ar proveniente dos desertos do Norte de África, mas ainda não se registaram situações de qualidade do ar “fraca” ou “má” no território português.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) refere que a “intrusão de uma massa de ar proveniente dos desertos do Norte de Africa” pode contribuir para o aumento da concentração de partículas em suspensão no ar, “especialmente nas regiões do Algarve, Alentejo, Lisboa e Vale do Tejo e interior das regiões Centro e Norte”.
Em resposta ao JN, a APA esclarece que os incêndios florestais também “podem afetar” a qualidade do ar em Portugal, devido à emissão de partículas resultante “da queima de biomassa florestal e das condições meteorológicas verificadas durante a ocorrência”.
Apesar disso, o organismo público diz que não houve, ainda, registos de situações de qualidade do ar “fraca” ou “má” pela presença de partículas. A “generalidade das estações” do território nacional mostra índices de qualidade nos níveis “bom” e “muito bom”.
A Agência Portuguesa do Ambiente avisa que a população “diretamente exposta” aos incêndios deve proteger-se “na medida do possível” e evitar “a inalação dessas partículas”, que constituem “um dos poluentes atmosféricos com maior impacte” na saúde pública.