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Professores marcam greve para 6 de outubro

07 jul, 2023 - 18:27 • Ricardo Vieira

Plataforma de sindicatos convoca protesto para o próximo ano letivo.

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A plataforma de nove sindicatos de professores convocou uma greve nacional para 6 de outubro.

O anúncio foi feito esta sexta-feira pelo secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira.

A luta dos professores pela contagem integral do tempo de serviço, entre outras 16 reivindicações, vai continuar no novo ano letivo.

Mário Nogueira mostra-se disponível para resolver o diferente com o Governo pela via negocial, mas se tal não acontecer a plataforma de sindicatos de professores vai mesmo avançar para uma greve nacional, a 6 de outubro, naquele que será o culminar de uma semana de luta.

"A primeira semana de outubro vai ser uma semana de forte luta dos professores. Começaremos no dia 2, segunda-feira, 3, 4, 5 e 6. Acabaremos essa semana com uma greve nacional, mas não quer dizer que não haja outras greves nessa semana e outras ações que prolongaremos até ao Orçamento do Estado", declarou o líder da Fenprof.

Mário Nogueira faz uma repto ao ministro da Educação, João Costa: "estamos disponíveis para nos sentarmos e para discutirmos com o Ministério da Educação daqueles [17] pontos o que pode ser resolvido, o que pode não ser já resolvido, o que pode ser mitigado, faseado e o que pode ser prioridade".

Para o líder da Fenprof, "o grande problema é que o ministro da Educação, desde o início, nunca aceitou sentar-se para discutir um protoloco para a legislatura, nem sequer respondeu".

A plataforma de sindicatos é composta pela ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU.

Comentários
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  • Sindico
    09 jul, 2023 5 de out 18:26
    Agendar uma Greve para daqui a três meses, sabendo que, no último meio ano, nenhuma das principais reivindicações dos Professores foi atendida pelo Ministério da Educação e que a Tutela continua a fazer “gato-sapato” da Classe Docente, será o mesmo que, afirmar "isto é brincar às greves". Alguém acreditará que tal ação “reivindicativa” possa ser suscetível de forçar a Tutela a retroceder no que quer que seja? Que poder negocial, junto do Ministério da Educação, poderá ser reconhecido a estruturas sindicais, cujas ações “reivindicativas” sejam semelhantes à que agora foi decretada pela Fenprof? Se isso é o melhor que se consegue fazer em termos de luta, de protesto e de reivindicação, num momento tão crucial para todos os Professores como o atual, restará, então, afirmar que a referida estrutura sindical parece ter-se tornado numa caricatura de um Sindicato… O objetivo do evento agora anunciado será fazer esquecer a luta ou estar-se-á a assumir que, afinal, a mesma nunca existiu? Em vez de insistirem em simulacros, as estruturas sindicais da Educação talvez devessem aconselhar-se sobre formas sérias e credíveis de luta junto das suas congéneres da Saúde, da Justiça e dos Transportes… E ainda há quem pague quotas para esta representação miserável...
  • Cidadao
    08 jul, 2023 Lisboa 11:39
    Enquanto a atual direção e Mário Nogueira, se mantiverem à frente da Fenprof, o ministro da Educação respira fundo e bate as palmas...

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