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Suspeito do desaparecimento de Maddie terá preparado um rapto na Praia da Luz uma semana antes

09 fev, 2024 - 18:19 • Diogo Camilo

O alemão Christian Bruckner recrutou uma pessoa com o objetivo de vender uma criança a um casal alemão que não podia ter filhos, segundo o relato de um imigrante inglês.

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Uma semana antes de Madeleine McCann desaparecer no Algarve, em 2007, o suspeito do sequestro terá tentado recrutar um amigo para preparar o rapto de uma criança na Praia da Luz. O plano é contado por um imigrante britânico em Portugal à Sky News, a quem mostrou a tenda onde vivia o amigo que terá estado envolvido no rapto da menina inglesa com o alemão Christian Brueckner.

“Bebemos umas cervejas e depois, na madrugada, ele começou a chorar e confessou-me que se tinha envolvido com o Christian Brueckner para raptar uma criança de uma família rica na Praia da Luz”, revelou.

Os três - Ken Ralphs, o amigo e Christian Brueckner - faziam parte de uma comunidade nómada, estacionada a cerca de 30 quilómetros da Praia da Luz, numa zona que é hoje propriedade privada.

O objetivo do rapto, conta, seria vender a criança a um casal alemão que não podia ter filhos. “O Christian tinha um cliente, um comprador”, disse.

Quando soube do rapto de Madeleine McCann, Ken Ralphs já estava em Inglaterra. Contactou a polícia de Cumbria, em Inglaterra, e mostrou um mapa que mostrava o local onde estavam alojados. De regresso a Portugal, o imigrante voltou a contar a história à polícia portuguesa. Apesar de ter prestado vários depoimentos, não sabe se eles foram levados em conta pelas autoridades, ou não.

O seu amigo desapareceu, tal como Christian Brueckner.

Quando o alemão foi identificado como suspeito no rapto de Madeleine McCann, o imigrante britânico voltou a contactar a polícia portuguesa e foi interrogado. De novo, não sabe se o que disse foi usado nas investigações.

Christian Bruecker, que atualmente está a cumprir uma pena de sete anos na Alemanha por violação de uma mulher norte-americana, continua a ser o principal suspeito pelo rapto da menina britânica, mas nunca foi formalmente acusado.

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