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Regresso às aulas marcado por novas greves distritais

17 abr, 2023 - 03:35 • Lusa

Ao contrário do que vinha acontecendo nos últimos meses, o ministério da Educação não solicitou serviços mínimos.

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O início do terceiro período de aulas traz uma nova jornada de luta dos docentes.

Os professores do distrito do Porto estão em greve, esta segunda-feira, marcando o início de mais uma ronda de paralisações distritais que terminam a 12 de maio nas escolas de Lisboa.

Não há previsão de serviços mínimos.

A recuperação plena do tempo de serviço que esteve congelado e a eliminação das quotas e vagas de acesso ao 5.º e 7.º escalões continuam a ser os principais motivos que levam os docentes a mais uma paralisação.

A greve por distritos volta a ser o protesto escolhido pela plataforma de nove estruturas sindicais de professores, da qual faz parte a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e a Federação Nacional da Educação (FNE).

Ao contrário do que vinha acontecendo nos últimos meses, para esta greve distrital o ministério não solicitou serviços mínimos.

Depois do Porto, a greve vai percorrer todos os distritos do país por ordem alfabética inversa, de Viseu até Aveiro, e termina em Lisboa.

Comentários
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  • Carlos Reis
    28 abr, 2023 Lisboa 08:34
    Bom dia, sou um ouvinte da sua opinião e fico incomodado com a forma como lhe cortam a palavra. Sabe o que eu vejo nas escolas? Os pais vão de carro deixar os filhos e eles vão para o jardim fumar drogas. As aulas de recuperação são pouco participadas. Não há autoridade nenhuma. Estima
  • J M
    17 abr, 2023 Seixal 10:58
    O titulo correto para esta notícia deveria ser: Regresso às aulas, marcado pelo fim das férias às greves.
  • Cidadao
    17 abr, 2023 Lisboa 08:47
    Para que é que o Ministério solicitaria Serviços Mínimos, se a Fenprof já fez isso por ele? Chamar "Greve" aquela coisa que a Fenprof engendrou, só para os professores da Tarde irem em romaria para a manif preparada a nível de distrito, sem levarem faltas, não é uma greve, é uma anedota só possível de existir numa estrutura derrotada, a mascarar o fracasso que se começa a perceber, e onde o "eterno" derrotado Mário Nogueira-PCP continua a ser a "cabeça". Quem não tem "cabeça" são os que ainda descontam para esta estrutura arcaica e ineficaz

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