Maioria das praias sem vigilância balnear. “Não se aproximem da linha de água”

A Autoridade Marítima Nacional recomenda a população para que “não se aproximem da linha de água” nas praias.

O apelo surge depois de nesta quinta-feira três pessoas terem morrido afogadas, entre os quais um homem de 40 anos e a sua filha de sete anos.

“A esmagadora maioria das praias não têm qualquer sistema de vigilância, contrariamente ao que acontece no verão durante a época balnear”, lembra o porta-voz da Autoridade Marítima Nacional.

O comandante José Sousa Luís explica que, assim, “a Autoridade Marítima Nacional recomenda uma vigilância permanente das crianças, recomenda que não se aproximem da linha de água que e que não se vire costas ao mar para não ser surpreendido com alguma onda”.

Nestas declarações à RTP, José Sousa Luís acrescenta que, caso alguém assista a uma situação de emergência, o procedimento deve ser “contactar o 112 e não entrar na água”.

A terceira vítima mortal nas praias portuguesas, ocorrida na quinta-feira, tratou-se de um jovem de 17 anos que estava na praia de Matosinhos.