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Centro Ismaili. Diretor nacional da PJ diz que não há indícios de terrorismo e aponta para "surto psicótico"

29 mar, 2023 - 11:00 • Lusa com Redação

O agressor, hospitalizado após ser baleado pela polícia, não deverá ter alta antes de um período de 10 dias e só então haverá condições para ser submetido a interrogatório pelo juiz de instrução.

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O diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ) afirmou esta quarta-feira que “não há um único indício” de que o ataque de terça-feira no Centro Ismaili tenha sido um ato terrorista, admitindo ter resultado de “um surto psicótico do agressor”.

Luís Neves, que falava aos jornalistas durante um intervalo de uma conferência em Lisboa, revelou que a PJ conseguiu, através de varias diligências nacionais e internacionais, mapear a vida do autor do crime, não havendo “um único sinal” de que se esteja perante “a radicalização religiosa de uma pessoa”.

Embora o caso permaneça em investigação, Luís Neves adiantou que deverá haver uma averiguação psiquiátrica do estado do agressor, avançando que este ataque poderá estar relacionado com “um surto psicótico”, pelo que o crime se prende com questões pessoais e não com um ato terrorista.

O agressor, hospitalizado após ser baleado pela polícia, não deverá ter alta antes de um período de 10 dias e só então haverá condições para ser submetido a interrogatório pelo juiz de instrução, acrescentou ainda o diretor nacional da PJ.

Comentários
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  • Sara
    31 mar, 2023 Lisboa 18:27
    Hahahaha investiguem por favor
  • Só neste País
    30 mar, 2023 Este País da Treta 07:55
    Da maneira como estão a branquear este caso, falando insistentemente nos problemas mentais dele, daqui a nada a culpa é das duas mulheres que estavam mesmo a pedir para serem mortas à facada!
  • Cidadao
    29 mar, 2023 Lisboa 10:24
    Aí estão eles a dá-lo como "maluco" e a branquear aquilo que realmente foi: um crime premeditado - vejam o tamanho do "facalhão" - cometido por um tipo que vem de um País e cultura onde matar mulheres nem é assunto, tal o pouco "valor" que elas têm. Ah a morte da mulher e estar contrariado num País que o sustenta, o "trauma" para cá, os problemas "mentais" para lá, o ministro da administração interna a retratá-lo como "vítima"... Isto cada vez mete mais nojo! Continuem o "bom trabalho" de "coitadinho do ladrão, malandro do roubado" desta vez adaptado a assassinos. É por estas e por outras que aqueles obtusos do Chega! já vão em 500 000 potenciais votantes e 18 deputados na AR.

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