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Greve dos professores. Diretores de escolas pedem cedências mútuas para que possa haver "paz" nas escolas

21 mar, 2023 - 00:00 • José Carlos Silva com Redação

Presidente da ANDAEP, Filinto Lima, lamenta que haja "duas fações que trabalham de costas voltadas", referindo-se à divisão entre o STOP e os restantes estruturas sindicais, como a Fenprof e a FNE.

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O presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) diz que deve haver cedências de parte a parte, em antecipação da reunião desta quarta-feira que é a mais decisiva entre sindicatos e o Ministério da Educação: a que vai colocar em cima da mesa a questão da recuperação do tempo de serviço.

Ouvido pela Renascença, Filinto Lima considera que a estabilidade escolar pode acontecer "havendo consenso pelo menos ao nível de seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço".

"Tem que haver cedências. Este tempo pode passar por um faseamento, mas terá que haver cedências de parte a parte", aponta.

O presidente da ANDAEP lamenta que haja "duas fações que trabalham de costas voltadas", referindo-se a uma divisão entre o STOP e os restantes sindicatos, como a FENPROF e a FNE.

Para Filinto Lima, estas diferenças entre os representantes sindicais "podem prejudicar a luta dos professores".

"Se estivessem unidos, teriam mais força junto do Governo", refere.

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