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Vermelho é cor de "esperança e mudança" em Évora

30 set, 2013 - 12:19 • Rosário Silva

Carlos Pinto de Sá é o senhor que se segue à frente dos destinos do município. Já prometeu reconciliar o povo com a autarquia e o povo agradece, depositando no presidente eleito expectativas de mudança.

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Em Évora, a CDU alcançou a maioria absoluta nas eleições autárquicas de domingo. Esta segunda-feira, o dia começou chuvoso, mas com esperança renovada, até mesmo para os que não se revêem na força política que ganhou a Câmara Municipal. As expectativas estão concentradas num homem: Carlos Pinto de Sá.
 
“Vamos lá ver agora o desempenho dos que entram de novo”, ouve-se na Praça do Giraldo, onde se reúnem vários grupos de pessoas para conviver e falar do dia-a-dia.

Ao lado, fala-se dos problemas da cidade. “Acho que tudo deve mudar, principalmente a limpeza da cidade”, sublinha um eborense, ao que o amigo responde “pois eu fiquei muito satisfeito com esta mudança, apesar de não ser da cor do partido que entrou”.

Carlos Pinto de Sá, que foi apelidado de “candidato saltitão”, chegou e venceu com maioria absoluta. Foi presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo durante cinco mandatos consecutivos (ou seja, desde 1993), sempre eleito pela CDU. E os eborenses não são alheios a esse facto: “Pelo menos, a pessoa que concorreu e que ganhou, em Montemor-o-Novo fez alguma coisa e o que cá esteve nunca fez nada”, desabafa alguém à passagem da reportagem da Renascença.

No feminino, as opiniões não são muito diferentes. Convicta, a jovem por nós abordada sorri e afirma: “Sei que Évora precisa urgentemente de um grande empurrão. Ao nível cultural, não temos uma sala de cinema, o teatro funciona de vez em quando, não há espectáculos”. Mas não só. Ao “nível comercial, empresarial, acho que Évora precisa mesmo de uma grande mudança”.

Às costas de Carlos Pinto de Sá, o senhor que se segue, a responsabilidade de um concelho cansado de estagnação e ávido de actividade. O presidente eleito, que até ficou surpreendido com a vitória expressiva, na última noite, já prometeu reconciliar o povo com a sua autarquia. Cai o PS, ergue-se a CDU com maioria absoluta.

Évora volta a vestir-se de vermelho.


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