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Ministério e professores vão realizar nova ronda negocial

15 fev, 2023 - 22:30 • Fátima Casanova , com redação

Mário Nogueira afirmou no final da reunião desta quarta-feira que, relativamente ao novo modelo de contratação e colocação de professores, ainda se está longe de um acordo.

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O Ministério da Educação e os sindicatos de professores ainda não chegaram a um acordo, mas há uma nova ronda de negociações marcada para 23 de fevereiro.

A notícia foi avançada esta quarta-feira pelo secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, no final de uma reunião com o ministro João Costa.

“Ficou ainda marcada, para além da reunião de sexta-feira, uma nova ronda negocial para o dia 23 e que, se não houver acordo, ainda poderá ser acrescida de negociação complementar”, disse o sindicalista aos jornalistas.

Mário Nogueira afirmou no final da reunião desta quarta-feira que, relativamente ao novo modelo de contratação e colocação de professores, ainda se está longe de um acordo.

“Em relação aos cursos estamos longe de haver um acordo, embora ainda vamos esperar para ver o que é que o Ministério, que está a ouvir os sindicatos, pode ou não resolver naquelas matérias.”

Depois do secretário-geral da Fenprof falou o líder do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação, que teve conhecimento do parecer da PGR na reunião com a equipa do Ministério da Educação.

André Pestana defende que não há qualquer ilegalidade com a greve decretada pelo STOP, mas adianta que o departamento jurídico do sindicato ainda está a avaliar o parecer pedido pelo ministro João Costa.

“O departamento jurídico está a analisar, mas o que já me enviou é que isto é uma mão cheia de nada para o Ministério da Educação, agora, o Ministério da Educação tenta aproveitar tudo o que possa existir [no parecer], como também nós estamos a ressalvar aspetos que demonstram que não está tão vincado como diz o Ministério da Educação”, afirmou o líder do STOP.


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  • Abaixo o PS
    16 fev, 2023 Eleições já! 08:25
    É perda de tempo. Marquem pre-avisos de greve até ao fim do 2º Período e acrescentem greve às avaliações e exigência da demissão do ministro às reivindicações. Com este ministro e esta política, as chamadas "negociações" vão arrastar-se ad eternum até o ministro achar que está na hora da requisição civil. Eu por mim, estou a cumprir, sob protesto, os serviços minimos, o que quer dizer esforço e aula mínima. Se pagam em amendoins, o que recebem é macacos. Abaixo Costa! Abaixo o PS. Eleições Já!

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