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Grupo anarquista reivindica ataque à basílica de Saragoça

03 out, 2013 - 12:22

“Comando Insurreccional Mateo Morral” (CIMM) justifica o alvo escolhido por ser um “estandarte fascista”.

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Um grupo anarquista reivindicou o ataque à Basílica de Saragoça que, quarta-feira, obrigou ao encerramento do espaço. Apesar de, na altura, a igreja se encontrar aberta e com turistas, não se registaram feridos.

As autoridades identificaram o engenho como sendo uma bomba artesanal, composta por uma pequena bilha de gás colocada debaixo do órgão.

A explosão causou um grande susto e levou à evacuação do edifício, que se mantém encerrado devido ao fumo acumulado no interior.

O “Comando Insurreccional Mateo Morral” (CIMM) divulgou um comunicado em que assume a autoria do atentado. O mesmo grupo já tinha colocado uma bomba com mais de um quilo de explosivos na catedral de Almudena, em Madrid, no passado mês de Fevereiro, mas este foi desactivado antes de explodir.

Segundo o CIMM, o alvo foi escolhido por ser um “estandarte fascista”, isto porque o a basílica era visitada frequentemente por Francisco Franco e recebeu duas vezes a visita de João Paulo II.

“Estandartes fascistas como este não serão nunca lugares seguros. A Igreja é uma das mais importantes, pela sua cumplicidade histórica com o Estado-Capital, encarregando-se de cimentar e perpetuar o actual estado de opressão patriarcal e heteronormativo”, diz ainda o texto.

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