Monte Real e Alcochete-Portela juntam-se à lista para o novo aeroporto de Lisboa

Há mais duas opções para a localização do novo aeroporto de Lisboa. Segundo avança o jornal "Público", este sábado, a comissão técnica independente que está a tratar do tema acrescentou Monte Real e uma combinação entre Alcochete e Portela à lista de possibilidades.

A comissão técnica independente começou a trabalhar em novembro, com uma base formada pelas cinco possibilidades sugeridas pelo Governo: Portela mais Montijo; Montijo mais Portela; Campo de Tiro de Alcochete; Portela mais Santarém; e Santarém. Entretanto, já lhes juntou outras quatro: Alverca, Beja e Monte Real, resultantes de propostas exteriores; e mais uma, elaborada pela própria comissão, conforme revela a líder do grupo de trabalhos ao "Público", Rosário Partidário.

As novidades são as opções Monte Real, uma proposta entregue pelo presidente da Câmara Municipal de Leiria, Gonçalo Lopes, e Alcochete-Portela. Já era sabido que Alverca e Beja se tinham juntado à lista.

Em entrevista à Renascença, em fevereiro, porém, o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, Vítor Silva, afirmou que a indecisão sobre o aeroporto é "novela ridícula", mas Beja não é opção.

A hipótese de combinação do Campo de Tiro de Alcochete com a Portela foi, como referido, adiantada pela própria comissão.

“A solução Portela como aeroporto principal com o Campo de Tiro de Alcochete como complementar é a única colocada por nós, por uma questão de coerência", explica Rosário Partidário ao "Público".

Já sobre a "solução Ota", a líder da comissão informa que "ninguém" apresentou, para já, uma proposta com essa possibilidade.

Desde sexta-feira, é possível deixar sugestões de soluções para o novo aeroporto de Lisboa num mapa criado, precisamente, com o propósito de alargar o leque de possibilidades e que acolherá soluções durante "cerca de uma semana, uma semana e meia", segundo a líder da comissão.

A comissão técnica independente apresenta a lista final de soluções para análise detalhada a 27 de abril. Nela terão de estar, pelo menos, cinco - as cinco hipóteses oferecidas pelo Governo têm lugar cativo.

A comissão também apresentará a lista total de soluções consideradas e os critérios de viabilidade técnica para análise das opções.