12 dez, 2022 - 17:01 • Redação com Lusa
A chuva causou várias “inundações rápidas em meio urbano” em Coimbra e na Figueira da Foz, avançou à Renascença o comandante distrital de Operações de Socorro, Carlos Tavares..
“Foram registadas cerca de uma centena de ocorrências destas, a maior parte na cidade de Coimbra”, devido à chuva intensa que caiu ao início da tarde.
Não há registo de vítimas.
"Os bombeiros e a Proteção Civil estão no terreno a resolver os problemas”, acrescentou.
Em Coimbra, além de uma inundação na Baixa, junto aos Paços do Concelho e Igreja de Santa Cruz, houve ocorrências semelhantes nas artérias de acesso ao Centro Hospitalar e Universitário (CHUC) e ao Instituto Português de Oncologia (IPO), entre outros locais.
Leiria, Lisboa, Setúbal, Santarém, Évora e Portale(...)
O CODIS esclareceu que os alertas "são logo encaminhados" para os corpos de bombeiros e que, por isso, não dispõe para já de mais pormenores sobre o impacto das inundações no distrito, designadamente quanto a prejuízos em estabelecimentos comerciais e habitações.
“Estamos a sofrer algumas quedas de árvores e inundações, nomeadamente frente à própria Câmara [na Praça 8 de Maio]”, disse o presidente da Câmara, José Manuel Silva, durante a reunião do executivo, realçando que as obras em curso do Sistema de Mobilidade do Mondego “agravam a situação”.
O vereador da Câmara de Coimbra com o pelouro da proteção civil, Carlos Lopes, referiu que foi necessário fechar temporariamente a circulação (entretanto reaberta) em parte da avenida Sá da Bandeira, face às fortes chuvas que se sentiram ao início da tarde.
A Praça 8 de Maio, que ficou alagada, “já não tem água”, notou ainda o mesmo responsável, assegurando que a autarquia está a acompanhar a situação.