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Professores em greve todo o mês de janeiro

15 dez, 2022 - 09:30 • Fátima Casanova , Cristina Nascimento , Olímpia Mairos

Protesto é agendado pelo sindicato STOP, dando continuidade à paralisação que já cumpriram entre 9 e 16 de dezembro.

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O Sindicato de Todos os Professores (STOP) agendou nova greve para todo mês de janeiro. A notícia foi confirmada à Renascença por fonte sindical.

O protesto dá continuidade à greve que começou a 9 de dezembro e prolonga-se até dia 16, sexta-feira, último dia do primeiro período.

Entre as principais reivindicações, o STOP aponta "questões fundamentais do passado não resolvidas", defendendo, desde logo, a contabilização de todo o tempo de serviço, o fim das vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões e a possibilidade de aposentação sem penalização após 36 anos de serviço.

Criticam também as alterações recentes ao regime de mobilidade por doença, as ultrapassagens na progressão da carreira docente e reivindicam soluções para os professores em monodocência e uma avaliação sem quotas.

O coordenador do STOP, André Pestana, avisa que os docentes estão determinados na defesa da profissão.

“Vamos ter pré-avisos de greve durante todo o mês de janeiro. A greve por tempo indeterminado, se os professores assim o entenderem também, obviamente que está salvaguardada durante todo o mês de janeiro para o Governo perceber que não estamos a brincar”, avisa.

Segundo André Pestana, “isto é um grande despertar de uma classe que tinha tido muitos ataques e, por isso, estamos agora determinados a defender a escola pública”.

O sindicato representa cerca de 1.300 docentes.

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  • Cidadao
    20 dez, 2022 Lisboa 16:00
    Tinha 1300 associados. Depois de mostrar que luta e de enfrentar o governo - sem qualquer apoio que não o dos associados, pois a Fenprof alinha pelo diapasão do ministro e já começou a atacar o STOP - em 10 dias mais que duplicou o numero de associados, que evidentemente vieram da plataforma de sindicatos do Sistema. Não é de admirar que a Fenprof tenha juntado forças com o ministro para denegrir o STOP - em vez de se juntar ao STOP para defender os professores. Está a ver o controle sobre os professores e os sócios a fugirem-lhe ...
  • claudia Espanha proe
    19 dez, 2022 S.J.madeira 16:25
    Inscrevi-me hoje!
  • Ex-prof
    16 dez, 2022 Felizmente 21:06
    Pode ter 1300 associados, mas há muitos, mas mesmo muitos mais que esses 1300 professores, em greve neste momento. E saõ na sua maioria professores filiados nos sindicatos do sistema, Fenprof e companhia. Poucos professores se reveem agora, nas lutas "fofinhas" da Fenprof, que se limitam a abaixo-assinados, cordões humanos, vigílias, manifestações, e a habitual greve de 1 dia encostada ao fim-de-semana e feita de 3 em 3 meses. Essa "fôfa luta Fenprofiana" faz sorrir o ministro da Educação e o António Costa, e põe o ministro das finanças a esfregar as mãos de contente, com os salário que poupa e em que os estragos da greve são nenhuns. Agora, uma semana de greve a que se segue um mês inteiro, se os professores a fizerem mesmo, podem crer que haverá "estragos" e dos grandes, e aí, o Costa e o João da Educação, vão deixar de rir ....
  • Paulo Martins
    15 dez, 2022 Queluz 10:03
    O STOP representa Todos os professores! E não apenas esses miseros 1.300 que referem!

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