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Ministra da Presidência visita zona de Oeiras

15 dez, 2022 - 06:12 • Redação com Lusa

Um relatório preliminar após a precipitação registada na semana passada contabilizou 3,6 milhões de euros de prejuízo no comércio local. Neste concelho foi registada uma vítima mortal, na sequência das inundações.

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A ministra da Presidência, Maria Vieira da Silva, volta esta quinta-feira ao terreno para se inteirar dos danos provocados pela chuva intensa que caiu na madrugada de terça-feira, desta vez no concelho de Oeiras, no distrito de Lisboa.

A chuva forte voltou a deixar a Baixa de Algés inundada, provocando danos graves nessa zona, bem como noutros pontos do concelho. A estação de comboios continua por reabrir.

Nesse dia, a câmara presidida por Isaltino Morais, que hoje acompanha a ministra da Presidência, decidiu encerrar todas as escolas do concelho, tendo os estabelecimentos de ensino reaberto na quarta-feira.

Um relatório preliminar após a precipitação registada na semana passada contabilizou 3,6 milhões de euros de prejuízo no comércio local, o que levou a autarquia a anunciar um fundo de apoio de 1,5 milhões de euros. Uma mulher de 75 anos morreu na sequência de uma inundação na sua casa no dia 7.

Na quarta-feira, durante uma visita ao concelho de Loures, também no distrito de Lisboa, a ministra da Presidência revelou que o Governo pretende ter o levantamento dos prejuízos dos municípios afetados concluído até ao final do ano e garantiu que o executivo irá recorrer a todos os instrumentos nacionais e europeus existentes para apoiar os concelhos afetados esta semana e na semana passada.

Proteção Civil regista 700 ocorrências na quarta-feira

Os dados da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) apontam para o registo de cerca de 700 ocorrências durante esta quarta-feira, com os distritos de Lisboa e Setúbal a serem os mais afetados.

“Essencialmente ocorrências relacionadas com algumas inundações e limpezas de vias, a retirada de água de algumas caves e de algumas zonas mais alagadas e tentando restabelecer a normalidade das áreas mais afetadas”, afirma à Renascença o comandante o comandante Elísio Pereira, da ANEPC.

O responsável da Proteção Civil alerta ainda para a possível demora nestes trabalhos de limpeza.

“As zonas afetadas são de grande dimensão e é normal que demorem a normalizar, no entanto, aos poucos, vai-se restabelecendo a normalidade. Continuam a decorrer as limpezas das zonas afetadas de Algés, no concelho de Oeiras, ainda na zona de Loures e também nos concelhos de Arronches, Campo Maior e Fronteira, no distrito de Portalegre”, adianta.

De acordo com as informações da Infraestruturas de Portugal (IP), a estação de Algés, no concelho de Oeiras, está novamente em funcionamento para os comboios da linha de Cascais, depois de encerrada devido ao mau tempo.

A circulação rodoviária entre Odivelas e Loures e na zona de Frielas já foi também reposta, mas várias estradas do país mantêm-se cortadas devido ao mau tempo.

Nesta quinta-feira, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) coloca sob aviso amarelo os distritos de Lisboa, Setúbal, Beja e Faro devido à previsão de agitação marítima, com ondas do quadrante oeste que podem atingir 4 a 5 metros.

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