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Inundações foram "desastrosas" para o comércio local e são precisos apoios imediatos, avisam empresas

13 dez, 2022 - 22:04 • João Malheiro

Micro, pequenas e médias empresas dizem que não podem esperar por um levantamento do Executivo antes que haja medidas urgentes no terreno. Jorge Pisco acredita que o Governo "tem dinheiro do Orçamento de Estado para acudir a estas empresas"

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Jorge Pisco, da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas, alerta para consequências desastrosas das cheias no comércio local
Jorge Pisco, da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas

O presidente da Confederação Portuguesa de Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME) alerta que as inundações dos últimos dias foram "desastrosas" para o comércio local e pede apoios do Governo "urgentes e imediatos".

À Renascença, Jorge Pisco explica que milhares de micro empresas, a semanas do Natal, foram bastante afetadas pelas cheias verificadas nos últimos dias, em Portugal, devido ao mau tempo.

"Se algumas destas empresas já estavam com a corda da garganta, por causa da pandemia e da inflação, agora a situação é mesmo dramática", relata.

A CPPME defende que as empresas precisam de medidas urgentes no terreno e não pode esperar por um levantamento do Executivo antes que isso aconteça.

E Jorge Pisco acredita que o Governo "tem dinheiro do Orçamento de Estado para acudir a estas empresas" no imediato, antes de poder equacionar o uso de fundos europeus.

"Noutras crises, o Governo vai esperando para ver o que acontece. E depois diz que tem linhas de crédito e finge que está a fazer um grande esforço de solidariedade, quando não o faz", critica, ainda.

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