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MAI nega infiltração da extrema-direita nas forças de segurança

06 dez, 2022 - 16:42 • Susana Madureira Martins , com redação

Ministro da Administração Interna pede celeridade à Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) sobre o alegado envolvimento de membros da PSP e da GNR em práticas xenófobas e de incitamento ao ódio.

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O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, acredita que não há elementos de extrema-direita infiltrados nas forças de segurança.

Ouvido esta terça-feira no Parlamento, José Luís Carneiro diz não ter dados que confirmem a presença de elementos radicais nas polícias.

“Há luz das informações que temos hoje, não há uma infiltração com carácter intencional relativamente às forças de segurança que se tem vindo a verificar noutros países”, declarou o governante.

José Luís Carneiro considera que “não podemos confundir a parte com o todo”.

O ministro da Administração Interna pede celeridade à Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) sobre o alegado envolvimento de membros da PSP e da GNR em práticas xenófobas e de incitamento ao ódio.

O governante revelou que 107 elementos da PSP e da GNR foram demitidos, aposentados compulsivamente e separados do serviço desde 2019 por violarem “valores fundamentais do Estado de direito”.

José Luís Carneiro está a ser ouvido no parlamento a pedido do PCP, BE e Livre, na sequência de notícias que dão conta de forças de segurança em atos deste tipo.

Ainda esta terça-feira é ouvida no Parlamento a IGAI, o comandante geral da GNR e o diretor nacional da PSP.

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