Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Governo aprova na generalidade Plano de Ação da Garantia para a Infância até 2030

30 nov, 2022 - 19:16 • Lusa

A Garantia para a Infância funciona como um apoio para crianças e jovens até aos 18 anos em situação de pobreza extrema, complementar ao abono de família, que foi pago pela primeira vez em setembro, a 150 mil menores.

A+ / A-

O Governo aprovou esta quarta-feira, na generalidade, o Plano de Ação da Garantia para a Infância até 2030, que visa garantir o acesso de crianças e jovens pobres a serviços essenciais, como saúde, educação, habitação e cultura.

O plano concretiza uma recomendação comunitária, de junho de 2021, sobre a criação de uma Garantia Europeia para a Infância, adotada pelo Conselho da União Europeia por unanimidade durante a presidência portuguesa, refere o comunicado da reunião de hoje do Conselho de Ministros.

Segundo o comunicado, o Plano de Ação da Garantia para a Infância 2022-2030 pretende "prevenir e combater a exclusão social, garantindo o acesso das crianças e dos jovens em situação de pobreza a um conjunto de serviços essenciais, combatendo a pobreza infantil e promovendo a igualdade de oportunidades e os direitos das crianças e dos jovens".

A Garantia para a Infância funciona como um apoio para crianças e jovens até aos 18 anos em situação de pobreza extrema, complementar ao abono de família, que foi pago pela primeira vez em setembro, com retroativos a julho, a 150 mil menores.

No início de novembro, a ministra do Trabalho, da Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, disse que todos os menores que recebem este apoio terão acompanhamento personalizado por parte das respetivas redes sociais locais.

De acordo com a ministra, este acompanhamento servirá para assegurar que as crianças e jovens têm acesso a educação, habitação, saúde e cultura.

Ana Mendes Godinho adiantou que a "prestação social" mensal que começou a ser paga em setembro "foi só o primeiro passo para garantir uma prestação financeira para que estas crianças tenham no mínimo 1.200 euros por ano".

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+