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Porto já tem metade do alojamento local ocupado para o 'réveillon'

25 nov, 2022 - 18:36 • Lusa

A cidade regista uma taxa de ocupação do alojamento local a rondar os 50%. Apartamentos T3 e T4 têm sido os mais procurados.

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A taxa de ocupação do alojamento local no Porto para a passagem de ano está entre os 50% e 55%, com maior procura pelos apartamentos T3 e T4, avançou hoje a Associação de Alojamento Local de Portugal.

Em entrevista à agência Lusa sobre as expectativas para o setor do alojamento local (AL) no Porto para o próximo ‘réveillon’, Eduardo Miranda, presidente da Associação de Alojamento Local de Portugal (ALEP), disse que, ao dia de hoje, os valores estão entre os "50% e 55%" de taxa de ocupação.

“Em geral estamos a falar em termos 50 a 55% de ocupação, o que dá uma perspetiva de chegar aos 70 a 75% de ocupação”.

Há, contudo, uma diferença de ocupação dos AL na cidade do Porto, no que diz respeito aos segmentos de apartamentos.

O segmento dos apartamentos maiores, como os T3 e T4, tem atualmente uma taxa de ocupação a rondar os 70%. “Podemos chegar aos 80%”, assume Eduardo Miranda.

No segmento dos apartamentos T0 e T1, as ocupações estão "mais baixas", entre os "40% e 45%".

A expectativa é que mais perto das datas da passagem de ano, a taxa de ocupação desse segmento de T0 e T1 suba aos "70% a 75%”, acredita o presidente da ALEP.

“Com a pandemia, acentuou-se a tendência de reservas muito em cima da hora dos apartamentos menores e uma parte significativa das reservas desses apartamentos aparecem nas últimas duas ou três semanas”, explica.

A procura de AL para a época festiva do ‘réveillon’ começa logo no dia 26 de dezembro, a seguir ao Natal, e dia 27 é quando começa realmente o período do fim do ano, que depois vai até 1 ou 2 de janeiro, explica Eduardo Miranda, assinalando que o Natal é uma data menos procurada para este setor.

A taxa de ocupação no mercado de AL do Porto para 2022 deve ficar um “pouco abaixo de 2019” – ano antes da pandemia e que serve de ponto de referência ao setor -, e acompanha muito de perto o número de passageiros do Aeroporto Sá Carneiro”, acrescenta, concretizando que a diferença será de “3% a 4%”.

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